Em reunião na manhã desta quarta-feira 31, representantes do Governo do Distrito Federal, Ministério Público do DF e Territórios, Sindicato dos Policiais Civis do DF e outras entidades e autoridades se reuniram para o GDF apresentar nova proposta de reajuste salarial para os policiais civis do DF. No entanto, a nova proposição apresentou um recuo no que já havia sido apresentado anteriormente.

O GDF propôs 0% de aumento em 2017, 8% em 2018, 7% em 2019, 8% em 2020 e, por fim, 10% em 2021. “Esses 33% em seis anos quebra a paridade da PCDF com a Polícia Federal, tanto em índices como em datas, e está mais distante dos anseios dos policiais civis do que as propostas anteriores, onde previa um aumento já no segundo semestre de 2017”, avaliou Rodrigo Franco, presidente do Sinpol.

A proposta será apresentada aos policiais civis em Assembleia Geral Extraordinária nesta quinta-feira 1º de setembro, às 14h, na Praça do Buriti, mas já foi recusada pelo Sinpol-DF na própria reunião. “A falta de avanços deve agravar ainda mais a Operação PCDF Legal e outras ações”, adiantou Franco.

A Procuradora do MPDFT Maria Rosynete de Oliveira Lima orientou que o governo volte a estudar uma nova proposta de reajuste salarial que mantenha a paridade entre as duas forças de segurança.

Além da procuradora e do presidente do Sinpol-DF, participaram da reunião, no MPDFT, mais quatro procuradores e promotores; o chefe da Casa Civil do DF, Sérgio Sampaio; o secretário da Fazenda, João Fleury; a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão do DF, Leany Lemos; a procuradora Geral do DF Paola Aires Corrêa; o procurador do Ministério Público de Contas Demóstenes Albuquerque; o diretor do Sindicato dos Delegados de Polícia do DF (Sindepo) Rafael Sampaio e o diretor-geral da PCDF, Eric Seba.

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