Agente de polícia fez reflexão sobre riscos do excesso do SVG na saúde do policial civil

O chefe do plantão da 35ª Delegacia de Polícia (DP), Sobradinho II, Vitor Dorneles, recentemente abordou uma preocupante questão em suas redes sociais, destacando o delicado equilíbrio entre as demandas financeiras e a saúde mental dos policiais civis.

Em um vídeo, Dorneles ressaltou que o Serviço Voluntário Gratificado (SVG), para muitos, tornou-se uma fonte essencial e fixa de renda, algo que pode ser prejudicial ao bem-estar físico e mental da categoria. Confira o vídeo ao final do texto!

Ao alertar seus colegas para não se tornarem “escravos do dinheiro”, Dorneles enfatizou que o SVG deveria ser encarado como um extra, não como uma necessidade para o pagamento de contas ou como um fator determinante para a aposentadoria. Sua mensagem foi clara: “a saúde deve prevalecer sobre a dependência desse dinheiro”.

O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) tem trabalhado intensamente na busca pela valorização da categoria. Embora a recomposição salarial tenha sido um avanço significativo, o sindicato reconhece a necessidade de ir além, e irá.

Iniciativas como a implementação do GDF Saúde, a criação do auxílio-uniforme e o aumento do auxílio-alimentação têm contribuído para aliviar a pressão financeira, mas a preocupação com a saúde física e mental não pode ser negligenciada.

A luta contínua do Sinpol-DF pela manutenção do SVG, buscando um aumento no valor pago por hora, reflete o compromisso em melhorar as condições desse trabalho. No entanto, a mensagem central é clara: os policiais civis devem priorizar sua saúde, reconhecendo os limites do corpo e da mente para evitar o adoecimento.

O apelo de Dorneles ressoa que ninguém deve se tornar refém do dinheiro proveniente do SVG. Essa renda deve ser encarada como um complemento, um extra, e não como algo essencial para a sobrevivência: a saúde deve ser a prioridade.

O Sinpol-DF reafirma seu compromisso em trabalhar incansavelmente para promover a valorização e o bem-estar dos policiais civis do DF. Isso inclui destacar a persistente luta pela reestruturação das carreiras e pela busca da simetria entre a PCDF e as categorias de nível superior.

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