Bazar “Novo, de novo” contou com venda de roupas, acessórios, itens para casa e artesanato (Fotos: Comunicação Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

A filial do Sinpol-DF em Taguatinga, o Sinpolzinho, deixou de lado os cursos e atividades tradicionalmente oferecidos aos aposentados sindicalizados para dar lugar à segunda edição do Bazar “Novo, de novo”.

O evento, realizado na sexta, 4 de outubro, durou todo o dia e, assim como na primeira edição, fez tanto sucesso que já há uma nova edição confirmada, ainda neste ano.

Foi essa repercussão, inclusive, a responsável por atrair ainda mais pessoas para vender os mais variados itens: roupas, acessórios, itens para casa e artesanato. Tudo a preços baixos – condição principal para a participação dos comerciantes.

Nesse grupo estava Dinorá Vilela, agente de polícia aposentada há sete anos. Ela, que é presença frequente nas atividades oferecidas pelo Sinpolzinho, montou um boxe para vender acessórios e artesanato – este último, com peças que ela aprendeu a fazer no curso oferecido pelo sindicato.

Evento foi aberto para toda a comunidade, que pôde adquirir itens com preços muito abaixo do mercado

“Participar do bazar é uma oportunidade excelente para podemos apresentar o trabalho aos colegas e familiares”, disse. Ela já havia participado da primeira edição, em maio deste ano, e se surpreendeu com a aceitação. “As pessoas têm gostado”, diz.

Entre as peças de artesanato que ela pôs à venda estavam caixas em MDF, latas, pratos e garrafas produzidas sob a técnica de decupagem, com preços entre R$ 8 e R$ 50. Algumas levam até um dia inteiro para ficar prontas.

“Comecei as aulas neste ano e tem sido uma experiência marcante. Sempre estou fazendo alguma coisa, pra não ficar parada, porque você tem que manter a mente ocupada. Frequentar as aulas aqui, no Sinpolzinho, ajuda em muita coisa. Espero que logo venha outro bazar”, completou Dinorá.

Quem também passou a exercer as habilidades manuais após a aposentadoria e estava com uma banca montada no bazar foi a escrivá aposentada Marinalva Souza. Há um ano, ela começou a produzir laços para vender, fundou uma marca – Lacinhos BsB – e passou a participar de diversos eventos como esse.

A diretora Sueli (dir.), comemorou que várias sindicalizadas tenham comercializado produtos que aprenderam a fazer no próprio Sinpolzinho

No bazar do Sinpolzinho, contudo, foi a primeira vez. “A ideia da diretoria é maravilhosa. É uma oportunidade para nós, neste momento, de fazer negócio: se não por lazer, mas por necessidade financeiras”, afirma.

Ela diz que optou por essa atividade porque tem um filho especial a quem ela dedica boa parte do dia e, assim, a produção se encaixa nas horas vagas. “Demorei seis meses pra chegar no estilo. Hoje eu digo que sou uma excelente artesã. Todo material que uso é de primeira. Só vim pro mercado quando me senti preparada”, acrescenta Marinalva.

As peças que ela levou ao bazar foram oferecidas a preços entre R$ 8 e R$ 35. Ela diz ter tido uma boa recepção do público que foi comprar. “As pessoas elogiaram muito. Fico feliz quando recebo retorno de um cliente, principalmente quando destacam as características que eu quis aperfeiçoar. Isso eu devo, também, à minha profissão, pois para ser escrivão precisa de habilidades com as mãos”, destaca a aposentada.

PARTICIPAÇÃO

Para quem foi vender, ao contrário da maioria dos eventos, não foi cobrada qualquer taxa de participação. A única exigência foi que os preços correspondessem ao que se espera de um bazar. Ao total, quase 20 boxes levaram produtos para venda. Também não se cobrou nenhuma taxa de entrada para os clientes, que eram pessoas da comunidade vizinha e policiais civis sindicalizados.

Com quase 20 boxes e sem cobrança para participação, o evento foi oportunidade de renda extra para muitos sindicalizados

Entre os filiados estava Elisabeth Emídio – ou “Beth, como é conhecida no meio policial a agente policial de custódia aposentada há dois anos. Ela é figura assídua nas atividades realizadas pelo Sinpolzinho. “O bazar é super interessante, porque além de a gente encontrar itens a preços bons e em muita variedade, podemos interagir com as pessoas, com as demais policiais e visitantes”, comemorou.

Para Sueli de Barros, diretora-adjunta de assuntos de aposentados e pensionistas, organizar o bazar teve por objetivo, justamente, possibilitar essa experiência entre todos os que participaram – quem foi vender e quem foi comprar. “Essa edição foi um sucesso, pois tivemos mais público que na primeira”, informa.

Depois do sucesso desta edição, já foi confirmada a realização de um novo bazar ainda este ano

Para ela, iniciativas como essa atestam o sucesso das atividades desenvolvidas pelo sindicato na filial de Taguatinga. “As aulas servem não só para o aprendizado, mas também como uma distração da rotina do aposentado que, quando ele sai da ativa, muda drasticamente”, defende.

Segundo a diretora, ver sindicalizadas comercializando produtos que aprenderam a fazer nos cursos oferecidos lá também é motivo de grande satisfação. “Isso, pra gente, é muito bom; significa muito porque, além de fazer pra vender, algumas utilizam as novas técnicas para reforçar um trabalho que já realizavam”, diz Sueli.

A intenção é que o Bazar “Novo, de novo” passe a integrar o calendário de atividades fixas do Sinpolzinho e vá para outros locais. A próxima edição, por exemplo, ocorrerá já no mês que vem, no Cecof (Complexo da PCDF).

 

 

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