Também durante a manifestação, o jornal “Brasília Capital do Crime” foi distribuído à população (Fotos: Lucas C. Ribeiro/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

Na tarde da última terça, 27, milhares de usuários do transporte público que estiveram na Rodoviária do Plano Piloto e mais outros milhares de motoristas que passaram pela região foram o público-alvo de uma série de ações promovidas pelo Sinpol-DF.

As manifestações públicas continuarão ao longo de toda a semana e têm o propósito de expor toda a indignação da categoria com o a gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB) à frente do Governo do Distrito Federal. O que ficou claro, no entanto, é que, o sentimento de revolta, além dos policiais civis, está presente na grande maioria da população.

Um exemplo disso foi o ensurdecedor buzinaço que, a cada sinal fechado, repetia-se nas proximidades da rodoviária. Era a demonstração de apoio às mensagens expostas nas faixas do Sinpol-DF: “Se reprova o governo Rollemberg, buzine!”. Diretores do Sindicato e diversos policiais civis se revezaram, durante mais de quatro horas, com as faixas nos semáforos – em ambas as vias do Eixo Monumental.

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Milhares de exemplares do jornal Brasília Capital do Crime também foram distribuídos no interior da rodoviária. O periódico faz um apanhado dos principais crimes registrados no DF nos primeiros dias do ano e contrapõe governo distrital, que, através de dados maquiados, tenta vender o discurso de que a criminalidade estaria controlada.

No canteiro central do Eixo Monumental, ainda voltou a ser inflado o Enrollemberg – boneco inflável que, em 13 metros de altura, representa o histórico de mentiras do governador. Ao lado dele, estava o Criminômetro – placar eletrônico que contabiliza o total de crimes durante a gestão Rollemberg – até então, ele contabilizava 843.930 crimes.

A partir das 16h desta quarta, 28, os policiais civis retornarão à rodoviária para dar continuidade às manifestações. “Agora mais do que nunca”, conclama o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, “é o momento de luta. Estaremos, diariamente, nas ruas expondo a nossa indignação e demonstrando, claramente ao GDF, que não aceitaremos mais esse tratamento. Todos nós temos sido prejudicados e, juntos, agora iremos mostrar a nossa força”, complementa.

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