Nacfur escrevia desde antes de entrar na PCDF, onde é agente policial de custódia (Foto: Arquivo Pessoal)

Da Comunicação Sinpol-DF

Com “O Início do Hoje”, o agente policial de custódia Anis Nacfur Junior marca sua estreia no mundo da literatura profissional. Lançada no último mês de julho, a obra já está à venda e será exposta também na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que ocorre entre os dias 31 de agosto e 10 de setembro.

Muito antes de ingressar na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), há cerca de 11 anos, Nacfur já nutria a paixão pelos livros e, ainda que de forma amadora, também já escrevia poesias e contos. Uma dessas histórias teve, então, a trama estendida e rendeu o primeiro livro publicado do policial.

A obra de 148 páginas é uma aposta da Drago Editorial, que arcou com todas as despesas de publicação e a selecionou para exposição durante a bienal carioca.

Para Nacfur, esse reconhecimento serviu de estímulo para que transformasse o hobbie em um projeto de vida. “Essa é apenas a primeira de muitas outras obras que eu espero publicar nos próximos anos”, anuncia.

Alguns desses livros, já estão prontos, e versam, principalmente, sobre fantasias – um dos gêneros preferidos de Nacfur. É, inclusive, o caso da ficção “O Início do Hoje”, que é resumida pelo autor como “uma aventura entre anjos e demônios”.

Atualmente, o livro pode ser adquirido nas versões brasileira e americana da Amazon, além do site da editora. Em breve, deverá ser disponibilizado também nas principais livrarias de Brasília.

Confira a sinopse da obra:

Há milênios, os seres iniciais, oriundos da própria luz do Criador, chamados de Os seis Grandes, entram em conflito. Parte deles, liderada por Ravengart, passa a acreditar que todos os demais seres viventes, de todos os mundos, inclusive o humano, deveriam honrá-los como ao próprio Deus. Iniciaram uma campanha perante os humanos e demais seres para os obrigarem a adorá-los. Por longos séculos, os arcanjos perversos, com seus liderados, apareceram aos humanos nas mais diversas formas: deuses pagãos, seres mitológicos, dentre outras, sempre com intuito de obterem adoração humana. Em contrapartida, Miguel, e os seus, combateram a todo custo a investida de seus irmãos desvirtuados. Não tardou a essa disputa findar na primeira batalha bélica entre os dois grupos: a primeira luta entre os Grandes.

A disputa transformou-se em guerra até atingir um patamar que fez surgir Justus, o Guardião do Equilíbrio, o qual convoca os Seis Grandes à Gruta do Destino, para a leitura da sentença do Criador. Lá, o guardião decreta o Pacto Eterno, um grande termo de equilíbrio, imposto às duas forças. Criou-se, então, os dois grandes lados: o bem e o mal.

O Pacto Eterno criou o reino celeste dos arcanjos e o reino de fogo dos demônios, os quais foram banidos para o inferno, e limitou a atuação dos exércitos com duas condições absolutas: poderiam influenciar os seres viventes de quaisquer mundos, mas o livre arbítrio permanece inatingível.

Iniciou-se, então, a intensa busca por almas humanas, e pela criação do exército mais poderoso. Perdurou por alguns milênios, até os dias de hoje, quando o derradeiro embate entre as forças, cheio de tramas que a antecedem, determinará o destino de todos.

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