Manifestação no Palácio do Itamaraty - 28.10.16

Da Comunicação Sinpol-DF

Por cerca de quatro horas, os policiais civis do Distrito Federal, convocados pelo Sinpol-DF, realizaram nesta sexta, 28, uma manifestação em frente ao Palácio do Itamaraty.

O ato ocorreu durante uma reunião para a apresentação do novo Plano Nacional da Segurança Pública.

Participaram desse evento o presidente da República, Michel Temer, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmén Lúcia, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e Rodrigo Maia (DEM-RJ), além de diversas autoridades.

Com carro de som, dezenas de faixas e com a exposição do “Enrollemberg”, os policiais civis voltaram a cobrar um posicionamento do governo federal, em especial do presidente Temer, acerca da manutenção da isonomia entre a Polícia Civil do DF (PCDF) e a Polícia Federal (PF) – cujas negociações emperraram no GDF.

O grupo também protestou contra o sucateamento da PCDF e a crise da Segurança Pública, que tem elevado os índices de criminalidade em Brasília. O ato dos policiais civis provocou a mudança da sala onde a reunião ocorreu.

O presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, lembrou que a PCDF é mantida e organizada pela União, com verbas federais enviadas por meio do Fundo Constitucional.

Ele denunciou que esses recursos, contudo, vêm sendo desviados para outras áreas – o que tem levado a capital federal a enfrentar uma situação de caos na Segurança Pública.

“Todos os cidadãos têm sofrido risco. São 150 roubos diversos que acontecem todos os dias. A culpa não é da Polícia Civil, não é da PM e não é dos bombeiros: é, apenas, do governador Rodrigo Rollemberg, que não possui políticas de segurança pública”, afirmou Gaúcho.

Ele fez um apelo às autoridades federais presentes à reunião no Itamaraty por uma intervenção na crise da Segurança Pública de Brasília, o que levou a capital do país a registrar 1.200 mortes em um ano e meio do atual governo e 60 mil ocorrências, de todos os tipos, registradas apenas nos primeiros seis meses deste ano.

“É necessária e urgente uma ação imediata do governo federal para garantir o patrimônio e as vidas dos cidadãos da capital, de todos os cidadãos. É preciso que o presidente da República chame o governo para essa responsabilidade”, acrescentou Gaúcho.

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