Da Comunicação Sinpol-DF
O grupo que realiza as visitas do “Sinpol em Casa” esteve na casa de Arlete Donzeli Pereira, agente de polícia aposentada há quatro anos. A visita aconteceu na casa onde ela vive, no Núcleo Bandeirante, na última quinta, 16.
Participaram do encontro a conselheira fiscal do Sinpol-DF, Madalena Reis, e o Secretário da unidade do Sindicato em Taguatinga, o Sinpolzinho, Bruno Teles, que foram recebidos pela aposentada com um café da manhã preparado especialmente para a ocasião.
Logo na entrada da sala, um piano de madeira chamou a atenção. Arlete diz que sempre sonhou em aprender a tocar o instrumento e que, só agora, aposentada, conseguiu realizar esse sonho.
HISTÓRIAS
Na conversa com Arlete, histórias sobre a trajetória na Polícia Civil deram o teor da visita. A aposentada entrou nos quadros da PCDF em 1983 e, a pedido do então delegado, Angelo Neto, integrou o Grupo de Orperações Especiais (GOE).
“Naquela época, o número de mulheres na Polícia Civil era muito reduzido. Tanto que eu fui a primeira a fazer parte do GOE”, recordou-se orgulhosa. Apesar dessa conjuntura, Arlete diz ter sido muito bem acolhida. “Apesar das horas exaustivas em campanas e operações de apoio a delegacias do DF, nunca me imaginei em outra profissão”, completa.
Foi trabalhando no GOE que Arlete conheceu o esposo, o também policial civil Aurito de Oliveira Pereira. Os dois começaram a namorar por incentivo de uma colega de trabalho, Francisca de Assis, que agiu como um verdadeiro “cupido” para os dois – que na época eram apenas amigos. Depois de três meses de namoro, eles noivaram e, oito meses depois do início do relacionamento, Arlete e Aurito já estavam casados.
O casal tem duas filhas: a mais nova mora com eles; a mais velha trabalha e vive no Japão. Entre tantas memórias do tempo de trabalho, Arlete relembra que a gravidez nunca foi empecilho para se fazer presente nas inúmeras escalas e escoltas.
Conta, ainda, que quando do nascimento da sua segunda filha, saiu da maternidade direto para a Academia de Policia para fazer a prova do Curso Especial. Questionada sobre com quem o bebê ficou, ela respondeu ao grupo: “dentro do cestinho, chamado Moisés, ao lado da carteira da mamãe”. Ser mulher e ser policial, exige-se, muitas vezes, forças que vão além do imaginável.
Apesar de não estar mais na ativa, Arlete diz conservar seu “espírito policial”, que não se aposenta jamais e conta que ainda hoje ao sair de casa para ir a qualquer lugar, está sempre atenta ao que acontece ao seu redor.
ATIVIDADES
Depois da conversa sobre a vida na Polícia, Arlete comentou ter vontade de participar das atividades desenvolvidas especialmente para os aposentados no Sinpolzinho, como as aulas de Inglês, Pilates e projetos como o “Rodas de Conversa” – ela já faz parte, contudo, do grupo de visitas do “Sinpol em Casa”.
“Ela é a imagem da mulher forte e guerreira; uma mulher a frente de seu tempo. A prova viva do poder e força por trás da face tranquila e serena. É uma grande honra tê-la no projeto”, comenta a conselheira Fiscal do Sinpol-DF Madalena Reis.
Assim como é praxe em todas as visitas, Arlete recebeu um certificado em homenagem aos serviços prestados à sociedade por meio da PCDF e um botom do Sinpol-DF.
Outros policiais que queiram integrar o grupo de visitantes são bem-vindos. Para isso, basta entrar em contato com o Sinpolzinho pelo telefone 3352-6429 ou ir pessoalmente até a unidade, localizada em Taguatinga Norte – QNA 03, Casa 02.
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