Alan Blanco Carrega tocha Olimpica - Paulo Cabral (43)
Alan Blanco, policial civil do DF, carregou  tocha no trecho entre o Memorial JK e o Memorial dos Povos Indígenas (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

O atraso de mais de duas horas não foi suficiente para desanimar as centenas de pessoas ansiosas por conferir a condução da tocha olímpica em Brasília na noite de terça, 3 de maio, no percurso entre o Memorial JK e o Memorial dos Povos Indígenas. Um dos protagonistas desse momento histórico para a capital federal e para o país foi o policial civil Alan Blanco, único representante da categoria policial a participar do revezamento.

Judoca desde os 13 anos de idade e dono de uma importante trajetória no esporte, Alan compôs o time de 141 pessoas que carregaram a chama olímpica no DF – o primeiro ponto de parada. Ele repassou a tocha para o representante indígena, um momento que foi bastante aplaudido pelo público – entre eles familiares e amigos de Allan.

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Centenas de pessoas compareceram à solenidade, além de familiares e amigos do policial civil

Da família do policial, havia um grupo de cerca de 20 pessoas entre irmãos, tios e primos. Karen Blanco, uma dos cinco irmãos de Alan, comentou que todos estavam se sentindo orgulhosos e felizes. “Nós acompanhamos todo o esforço dele nos esportes, principalmente no judô que, aqui no Brasil, não tem muito reconhecimento. Para ele, a condução da tocha traz esse reconhecimento. Estou orgulhosa”, afirmou Karen.

Para o policial civil, que exerce há dez anos a função de perito em papiloscopia na PCDF , a condução da tocha foi de grande emoção por causa do significado que isso tem para o esporte. “Fiz isso com muito orgulho. Foi uma emoção gigantesca, indescritível levar o espírito olímpico para Brasília, para o Brasil afora”, comemorou Alan.

Confira a cobertura do evento no vídeo:

Grupo de papiloscopistas que trabalha com Alan também compareceu
Grupo de papiloscopistas que trabalha com Alan também compareceu

Entre os amigos de trabalho, o sentimento também era de orgulho. Gilma Bomtempo, também papiloscopista da PCDF, diz que todos os colegas do Instituto de Identificação se sentiram honrados ao saber que ele participaria da condução da tocha. “Ele merece. É o nosso guerreiro e nosso atleta. Desde que soubemos da participação dele, ficamos muito felizes”, comemora.

Márcio Ribeiro, outro colega de Alan e também papiloscopista da PCDF, ressalta que o momento é de grande importância não só para a Polícia Civil, mas para a capital federal. “Ele é um colega não só de profissão, mas de Brasília. É muito querido por nós, um atleta que muito honrou a Polícia nos jogos que participou; é muito importante, para nós tê-lo como representante”, acrescenta.

Professor de judô do papiloscopista desde o início no esporte, Takashi Haguihara externou a alegria com esse capítulo da história de vida de Alan. “Fiquei lisonjeado desde que soube da condução da tocha, porque é um sinal de reconhecimento e prestígio. Ele é muito disciplinado, tem convicção daquilo que se propõe a fazer; é muito sério e acredito que não só no judô, mas na vida pessoal e profissional”, elogia.

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