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Eduardo Ramalho, perito criminal há seis anos, diz que os desafios são o lado mais legal da profissão (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

A homenagem do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) nesta sexta, 4 de dezembro, fica para os peritos criminais, em função do Dia do Perito Criminal.

A data foi estabelecida em homenagem ao dia de nascimento do patrono da Perícia Criminal no Brasil, Otacílio de Souza Filho, que morreu tragicamente em 1976 ao cair de um penhasco durante a realização de uma perícia para a investigação de duas mortes em Minas Gerais.

Os peritos criminais exercem um importante papel na apuração de crimes, reforçando, junto a outros profissionais, a multidisciplinaridade da investigação policial – principal razão da existência da Polícia Civil no país.

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Silvia Mota, perita criminal há três anos, destaca a falta de rotina

“Quando a gente fala em corpo de delito, a gente fala de perito criminal”, resume Luciano Arantes, perito criminal da Polícia Civil do DF há 22 anos.

“Todos os locais de crime precisam ser analisados por um perito criminal. Nosso desafio diário é utilizar as mais diversas áreas da ciência para desvendar crimes”, explica.

Reside justamente na meticulosidade do trabalho do perito criminal o principal chamariz para a profissão, amplamente explorada em seriados de televisão como CSI, Law and Order e Dexter.

Outro aspecto que, somado a isso, torna a atividade ainda mais dinâmica é a falta de rotina. “Diariamente, somos tomados por grandes desafios”, diz a perita criminal Silvia Mota, na PCDF há cinco anos.

Um deles, segundo ela, é o surgimento, cada vez mais comum, de drogas sintéticas que, não raro, exigem dos peritos um extenso trabalho de análise. “Elas estão evoluindo muito. Muitas vezes a gente nem conhece”, afirma.

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Luciano Arantes, na profissão há 22 anos, explica o papel do perito criminal na investigação policial

É essa falta de rotina que o perito criminal Eduardo Ramalho, chefe da Seção de Perícias Laboratoriais, na profissão há seis anos, também destaca.

Lotado no Laboratório do Instituto de Criminalística – onde Silvia também trabalha -, ele diz que há muitos pedidos inusitados, como,  em um caso recente, a análise do material de um conjunto de panelas que, comprovou-se, eram falsificadas.

“Às vezes, a gente tem que desenvolver a metodologia para analisar materiais ainda desconhecidos. Os desafios são o lado mais legal dessa profissão”, confirma Eduardo.

Por meio desses três grandes profissionais, o Sinpol-DF homenageia a todos os peritos criminais que, no trabalho diário de realização de perícias para robustecer a prova criminal, em parceria com colegas de outros cargos, têm consolidado a Polícia Civil do Distrito Federal, mesmo em meio a tantas dificuldades, como uma referência internacional na resolução de crimes.

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