Sindicato condenou a ação, mas dará continuidade ao movimento (Foto: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Na manhã desta terça-feira, 8, os pneus de viaturas que fazem o transporte dos presos amanheceram vazios. A fim de deixar claro que não participa ou compactua com atos como esse, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) pede que o caso seja rigorosamente apurado.

Desde o início, nesta segunda, 7, o movimento de paralisação tem atuado de forma pacífica e sempre mantendo a ordem – como tem sido a marca de todas as manifestações deflagradas pelo Sinpol-DF junto à categoria.

O sindicato lembra, ainda, que já recorreu à Justiça como forma de reverter a transferência dos 115 agentes policiais de custódia para o sistema penitenciário.

Segundo o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o Gaúcho, a entidade não apoia esse tipo de conduta. “Nós somos os primeiros interessados em saber quem cometeu esse ato de sabotagem, pois isso depõe contra o movimento, que é legal e ordeiro”, ressalta.

De acordo com notícias veiculadas na imprensa, o diretor geral da Polícia Civil do DF (PCDF), Eric Seba, informou que uma ocorrência será registrada na 1ª Delegacia de Polícia (DP) e a Corregedoria também será chamada para investigar.

Ofício assinado pelo presidente do Sinpol-DF já foi protocolado na PCDF

Gaúcho, por sua vez, informa que o sindicato já enviou um ofício à Direção Geral pedindo uma rigorosa apuração dos fatos, mas acrescenta que a paralisação continua.

“Sempre dentro da legalidade, o movimento permanecerá engajado com a defesa dos agentes policiais de custódia, e de toda a categoria, que é contrária a esse acordo de transferência”, anuncia o presidente do Sinpol-DF.

Uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) foi convocada para esta quarta, 9, às 14h30, no Estacionamento 06 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek. Na pauta, entre outros itens, estão a avaliação da greve setorial de 72h e as possibilidades de ampliação do movimento grevista.

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