Guilherme
Guilherme diz que todas as decisões da família consideram a filha, Bárbara (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Vitor, Guilherme, Simão, Luciano, Sandoval e José Antônio não têm em comum apenas a carreira de policiais civis. Eles, em tempo integral, têm outra atividade repleta de obrigações, deveres e cuidados, mas que oferece retornos mais gratificantes e emocionantes do que qualquer outra: ser pai.

Paternidade exige o aprendizado de tarefas como dar banho, alimentar, brincar, passear, amparar. Exige grande disciplina e responsabilidade. É ter medo das dificuldades e das incertezas do mundo para o futuro dos filhos.

Mas, acima de tudo, é sinônimo de amor, carinho, amizade.

FILHOS COMO PRIORIDADE

Simão
Para Simão, a felicidade das filhas é a prioridade dele

Guilherme Freire é escrivão de polícia, lotado na Divisão de Capturas e Polícia Interestadual (DCPI), e está na PCDF há 13 anos. Sua filha, Bárbara, tem nove.

Ele destaca que, após o nascimento da menina, percebeu que ela passaria a ser prioridade. “O desejo de dar o melhor para ela é algo muito intenso e que está presente em todas as decisões da família”, frisa.

Simão Pedro Albuquerque é papiloscopista, trabalha na Seção de Exames Papiloscópicos Avançados do Instituto de Identificação (II), e está na PCDF há 13 anos. Suas filhas Isabella e Rafaella têm, respectivamente, seis e três anos.

Luciano afirma que o real significado da paternidade veio com o nascimendo da filha Luana
Luciano afirma que o real significado da paternidade veio com o nascimendo da filha Luana

Ele diz que não consegue mais imaginar a vida sem as duas garotas. “Só quem é pai sabe o tamanho do sentimento que vem junto com o nascimento. Hoje, a felicidade delas é a minha prioridade”, afirma Simão.

Luciano Ferreira Morgado, médico legista lotado no Instituto Médico Legal (IML), está na PCDF há seis anos. Tornou-se pai há apenas três meses da pequena Luana, mas já afirma que o homem só consegue entender o real significado de ser pai quando, de fato, se torna um.

“A mudança é tão grande que depois da minha filha, até a minha relação com outras crianças já não é mais a mesma. Hoje, tenho muito mais atenção”, descreve.

Vitor Valotto é agente policial de custódia, lotado na Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP), e está na PCDF há 10 anos. Seus filhos, Maria Júlia e Vitor Luca de nove e 15, respectivamente.

O filho mais velho de Vitor, Luca, demonstra desejo em seguir a carreira do pai
O filho mais velho de Vitor, Luca, demonstra desejo em seguir a carreira do pai

Segundo ele, a mudança foi por completo depois que passou a ser pai. “A responsabilidade, o ideal, os objetivos de vida, basicamente é tudo voltado para os filhos. Tudo que você almeja e busca, você pensa primeira e principalmente nos filhos”, diz.

TAL PAI, TAL FILHO

Vitor comenta, ainda, que o primogênito já demonstra sinais de que quer seguir seus passos. “O Luca fala que se não for jogador, ele quer ser policial. Eu o aconselho a estudar muito”, e finaliza destacando que ser policial é “muito bom, muito gratificante”.

Para o agente de polícia Sandoval Bandeira, pai de Renan, 28, Isadora, 14, e Samara, 11, “ser pai é a melhor coisa do mundo”. Ele confessa que nenhum dos filhos ainda manifestou interesse pela carreira policial.

Já aposentado, José ainda não sabe se os filhos vão seguir a profissão dele
Já aposentado, José ainda não sabe se os filhos vão seguir a profissão dele

“Nem todo mundo aguenta ser policial e nem todos nascem para seguir a carreira. Ser policial é muito mais que prender os outros, é ajudar o próximo”, pondera.

O perito criminal José Antônio Felipe, aposentado desde 2010, é pai de Luís Felipe, 23, Maísa, 19, e Luísa, 12.

Ele garante que ser policial nunca atrapalhou na criação de nenhum dos filhos e que ainda não conversou com nenhum dos três sobre o interesse na profissão policial. “Mas se quisessem ser policiais não acharia ruim, apoiaria”, afirma.

30.07.15 Sandoval Bandeira  (7)
Para Sandoval, “ser pai é a melhor coisa do mundo”

Por meio dos depoimentos dos seis pais citados neste texto, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) presta neste domingo, 9 de agosto, Dia dos Pais, uma homenagem a todos os colegas que assumiram essa função da qual só se exige amor e carinho, e da qual a recompensa é ter tudo isso em dobro.

 

 

 

 

 

 

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