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Ricardo Cardoso, diretor do DCCP. Para ele, todos os agentes têm um objetivo comum. “O pensamento é no coletivo, não temos rótulo.” (Fotos: Otto Peyerl/Sinpol-DF)

Ricardo Cardoso, 48, é diretor da Divisão de Custódia e Controle de Presos da Polícia Civil (DCCP) e agente de polícia. Pouco antes das 9 horas de uma terça-feira, quando a equipe da Revista Sinpol-DF chega à Divisão, ele tem um compromisso inadiável: acompanhar a transferência dos presos da carceragem do Complexo da Polícia Civil para o Centro de Detenção Provisória (CDP).

O processo é repetido sempre às terças e sextas, quando são transferidos de 160 a 200 presos por semana. Apenas naquele dia, 92 deixam a carceragem.

Assim que são acomodados nos carros, os presos deixam o Complexo da Polícia Civil acompanhados por cinco motos do Departamento de Trânsito (Detran) e mais dois carros da Diretoria de Operações Especiais (DOE). A ação conjunta aumenta a segurança da escolta, que deixa o Complexo exatamente às 9h15m. Uma hora e meia depois, a equipe deve voltar trazendo uma média de 20 a 30 novos detentos.

Os agentes se esforçam para diminuir falhas de segurança e embarcar todos os presos sem incidentes. O diretor se orgulha do bom trabalho que sua equipe vem desempenhando e do reconhecimento tanto dos órgãos fiscalizadores, como o Ministério Público, quanto do próprio preso, segundo Ricardo, o principal “cliente”. “A função do agente policial de custódia é cuidar da integridade e bem-estar do preso”, relata.

Diretor adjunto da DCCP e agente de polícia, Gerson Barbosa, 49, também participa da transferência acompanhando os presos na saída do pátio. Para ele, poder multiplicar o conhecimento que adquire na DCCP é a melhor parte do trabalho. “Em cada divisão da Polícia Civil você aprende muito. E eu estou aprendendo e repassando esse conhecimento”, diz.

TRABALHO EM EQUIPE

Melissa Nunes Rubinstein Warmling, 40, é agente policial de custódia e trabalha na Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) da DCCP. A agente e suas colegas têm o trabalho de garantir que toda a documentação do preso esteja correta – e todos os procedimentos e mandados cumpridos -, antes da passagem do detento pelo sistema de identificação do plantão.

Para Melissa, a maior dificuldade do DCCP é o efetivo reduzido, que não é um problema exclusivo da Divisão de Custódia, mas de toda a Polícia. Assim também pensam Gerson e Ricardo que consideram que, por causa da defasagem de pessoal, o trabalho conjunto realizado pelos agentes policiais de custódia tem importância capital. “Um agente sozinho não faz nada, mas com trabalho em equipe nós conseguimos minimizar os riscos e dividir o serviço”, destaca Ricardo.

Está matéria foi publicada originalmente na 2ª Edição da Revista Sinpol.

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