Simone e o filho mais novo, Theo: ela está na PCDF há 16 anos (Fotos: Otto Peyerl/ Sinpol-DF)
Giordana e o filho mais novo, Theo: ela está na PCDF há 16 anos (Fotos: Otto Peyerl/ Sinpol-DF)

Giordana Paula, 42, é policial civil há 16 anos. Conquistou espaço na carreira que sempre almejou e pela qual, mesmo depois de tantos anos, nutre grande amor e admiração.

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Simone Carloni, 45 anos, também é policial há 16 anos e tomou a decisão de seguir a carreira diante da possibilidade de ajudar as pessoas e, ao mesmo tempo, ter uma profissão dinâmica e cheia de desafios.

Além dos 16 anos de Polícia Civil em comum, Simone e Giordana enfrentam as delícias e os desafios da maternidade. Com mais reviravoltas que o trabalho investigativo, a profissão de mãe exige esforço e jogo de cintura, tudo aliado ao amor que sentem pelos filhos.

Esse jogo de cintura fez com que Simone, mesmo antes de entrar para a Polícia e grávida do filho Gabriel, terceiro filho àquela época, concluísse o curso de formação da Academia. Com o aval médico, não faltava às aulas. “Foi uma luta para concluir o curso. Fazia aula de tiro com uma barriga de oito meses, e com a data do parto marcada”, lembra.

Simone tem quatro filhos; ela frequentou a Academia de Polícia grávida do terceiro
Simone com três dos quatro filhos; ela frequentou a Academia de Polícia grávida do terceiro

Hoje, depois de alguns anos e sem ter que trabalhar nos dois turnos como antigamente, Simone lembra com carinho de uma época em que as coisas eram mais difíceis. “Hoje posso fazer o almoço em casa e passar mais tempo com eles, que estão crescidos e me dão outro tipo de dor de cabeça”, conta a policial mãe de quatro filhos: Leonardo, 21, Caroline, 19, Gabriel, 16, e Lucas, caçula de apenas três anos de idade.

Já Giordana, mãe de Breno, sete, e Theo, um, passa por outros desafios. O filho mais novo tem síndrome de down, e necessita de atenção especial e cuidado todos os dias da semana, porque faz sessões regulares de fisioterapia.

Na CORF, onde está lotada hoje, agradece por ter encontrado apoio de pessoas que não a conheciam e que hoje entendem seus horários e fazem tudo o que podem para ajudá-la. “Hoje me sinto apoiada na Polícia, no meu espaço de trabalho”, diz.

O MELHOR FUTURO PARA OS FILHOS

Dos quatro filhos de Simone, Leonardo e Caroline já estão na universidade e cursam Direito. No entanto, apenas Leonardo pensa em seguir carreira jurídica. “Ele quer ser delegado. E o Gabriel, mais novo, quer ser agente de polícia. Vive me dizendo que vai trabalhar na rua”, diverte-se Simone.

A policial respeita o desejo dos filhos e confessa que tem alguma preocupação por esta ser uma profissão que oferece mais risco, ainda que, segundo ela, ser policial ainda seja uma atividade tranquila. Para ela, o amor de mãe é que não deixa as preocupações irem embora. “Quando se é mãe, você fica menos egoísta, e tudo que faz é em prol e pensando nos filhos”, conta.

Giordana também espera que os filhos sigam seu coração, e diz que os apoiará em suas decisões. Se optarem pela carreira policial, torce para que encontrem uma instituição melhor. “Eu espero que, se meu filho quiser ser policial, encontre uma instituição valorizada, como a Polícia Civil costumava ser”, diz.

Ao contar as histórias de Giordana e Simone, o Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) presta uma homenagem a todas as mães que integram a Polícia Civil do DF.

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