Da esquerda para a direita: o advogado, Asdrubal Neto, o vice-presidente Renato Rincon e o diretor Targine
O advogado Asdrubal Neto, o vice-presidente Renato Rincon e o diretor jurídico Targine de Resende (Foto: Pauo Cabral/Sinpol-DF)

Na manhã desta quarta-feira, 27, três representantes do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) viajaram de Brasília ao Maranhão. O destino final é a cidade maranhense de Caxias, onde Antônio José Magalhães Leão, policial civil aposentado do DF, foi assassinado há pouco mais de dois meses.

O policial civil foi vítima de três tiros de arma de fogo e acabou falecendo depois de ter sido submetido a uma cirurgia emergencial e ter ficado internado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital local.

O autor dos disparos, Adalberto Matias Villanova, é ex-marido da mulher com quem Magalhães se relacionava. Como o criminoso não foi preso em flagrante, mas posteriormente se apresentou na delegacia, ele continua em liberdade.

A comitiva, formada por Renato Rincon, vice-presidente do Sinpol, Targine de Resende Filho, diretor jurídico, e Dr. Asdrubal Nascimento Neto, advogado criminalista, viaja com o propósito de promover assistência à Promotoria e acompanhar a investigação.

“O Sinpol tem uma postura muito incisiva com relação à defesa dos seus filiados e essa é mais uma demonstração desse novo modelo de gestão”, afirma o vice-presidente do sindicato. “Já que não é possível fazer mais nada pela vida do colega, que foi covardemente assassinado, nós queremos garantir que o autor não fique impune”, acrescenta Rincon.

CONDENAÇÃO

“O criminoso vem de uma família tradicional e é um comerciante forte em uma cidade pequena do interior. Em função disso ele é extremamente influente no município e o caso tem sido abafado”, observa o diretor jurídico do sindicato. Targine informa ainda que, além da delegacia da cidade, o grupo também irá à Promotoria para garantir que seja feita justiça no caso.

“Nós fomos acionados pela família da vítima, pois eles já estiveram na cidade, mas foram mal atendidos pelo delegado e pelo promotor e acabaram retornando à Brasília sem resultados”, pontua o advogado Asdrubal Neto.

“Nós recebemos, por exemplo, a informação de que não foi realizada perícia na arma, entre outros procedimentos falhos. Por isso, nós iremos requerer algumas diligências, nos habilitar à auxiliar a acusação e acompanhar todos os atos de perto com o propósito de conseguir a condenação dele”, esclarece o advogado criminal do Sinpol.

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