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Avaliação do Sinpol-DF sobre a paralisação realizada durante a “Operação Vida” é positiva (Fotos: Paulo Cabral/Arquivo Sinpol-DF)

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) faz uma avaliação positiva da primeira fase da “Operação Vida”, deflagrada no dia 21 deste mês e que resultou, no dia 26, em uma paralisação das atividades por 24 horas.

Nesse período, a categoria aderiu totalmente aos procedimentos recomendados pelo sindicato, conforme orientação da cartilha, dando um exemplo de comprometimento e mobilização.

Durante a paralisação, a diretoria do Sinpol-DF esteve presente em todas as delegacias circunscricionais, assumindo a frente das ações da categoria.

MOBILIZAÇÃO

O presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o Gaúcho, recomenda à categoria que se mantenha em alerta, cumprindo as recomendações da primeira fase do movimento. “Vamos agendar uma reunião com os representantes sindicais para tratar de vários assuntos, entre eles a nova fase da Operação Vida e a campanha salarial”, ressalta.

A diretoria do sindicato participa na próxima semana de uma reunião com a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), quando serão discutidos diversos assuntos comuns às entidades.

Além disso, o sindicato também está preparando mais uma campanha publicitária para veiculação nos meios de comunicação do Distrito Federal. A intenção é alertar a população sobre o descaso do Governo do DF com os policiais civis e com a sociedade brasiliense.

O movimento prosseguirá nos próximos dias. Uma nova Assembleia Geral Extraordinária para tratar dos próximos passos da “Operação Vida” está previamente marcada para o dia 18 de junho, em local a ser definido.

BALANÇO

Foram estabelecidas duas medidas para operacionalização da “Operação Vida”: a primeira, iniciada logo após a assembleia do dia 21 deste mês, consiste em adotar ações que garantam melhores condições de trabalho aos policiais.
Essa medida indica que eles não devem sair em viaturas caracterizadas com menos de três policiais, uma vez que, a qualquer momento, a tripulação pode ser acionada para enfrentar uma situação emergencial.

Além disso, eles não devem deixar as unidades com menos de três policiais, a fim de garantir a segurança do patrimônio público, dos objetos e documentos acautelados nas delegacias e da vida dos policiais e cidadãos.

Também se recomenda a utilização de coletes balísticos, dentro do prazo de validade, em todas as operações policias externas.

Essas práticas devem continuar a ser adotadas pela categoria, a fim de deixar claro para o GDF a necessidade de resolver os problemas das condições de trabalho da categoria.

A outra medida adotada pela categoria e prevista pela Operação Vida foi a paralisação do dia 26 de maio. Durante 24 horas, as Centrais de Flagrante (Ceflags) registraram apenas situações de flagrante e deixaram de acumular diversas outras diligências, como registro de ocorrências e atendimentos diversos.

As demais delegacias registraram apenas ocorrências criminais e não registraram fatos não criminais, como extravio de documentos e acidentes de trânsito sem vítima.

As seções de investigações e cartórios efetuaram apenas diligências emergenciais.

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