Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada nesta quinta-feira (23) em frente ao Ministério da Justiça, os policiais civis decidiram persistir nas mobilizações, uma vez que a mensagem 324/14 da Presidência da República ainda não foi encaminhada ao Congresso Nacional e a minuta do documento encontrava-se sem o regime de urgência e sem as atribuições gerais, em desacordo com o que fora pactuado com o Sinpol.
Para esta sexta-feira (24), está marcado um ato de protesto, das 13h30 às 14h30, em frente a todas as delegacias e no Complexo da Polícia Civil, onde estará concentrada a diretoria do Sinpol-DF. Os policiais, a partir das unidades, irão distribuir panfletos informativos e conversar com a população sobre a atual situação e os pleitos da categoria.

Durante a AGE, a diretoria do Sinpol-DF tentou conversar com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Marivaldo de Castro Pereira, mas não foi recebida.

IMG_9923

Balanço da greve

A diretoria do Sinpol parabenizou a categoria adesão maciça à greve, lamentando o registro de ocorrência contra o sindicato na 32ª DP. “Isso é um ataque não ao sindicato, mas sim a toda categoria, que decidiu pela greve para pressionar o Governo Federal a tomar as medidas necessárias para que nosso nível superior seja reconhecido, bem como nossas atribuições gerais”, observou o presidente do Sinpol, Rodrigo Franco, o “Gaúcho”, que destacou as reincidentes quebras de acordos por parte dos representantes do governo.
Alguns colegas policiais fizeram uso da palavra, para externar seus pontos de vista sobre a postura do Governo Federal, do Poder Judiciário, que declarou a greve ilegal, e sobre o histórico de luta da categoria pelos seus direitos e devida valorização de seu trabalho.

O consenso entre a categoria é de que as mobilizações devem prosseguir, com atos de protesto e outras iniciativas.

 

Filiação