O presidente do Sinpol-DF, Ciro de Freitas e o vice-presidente Luciano Marinho e diretores da entidade participaram nesta quarta-feira (7), no Auditório Centro Cultural Evandro Lins e Silva (OAB Brasil) do I Seminário das Carreiras Típicas de Estado, que abordou o seguinte tema: “Serviço Público de Qualidade: O desafio do combate à  corrupção”. Também estiveram presentes representantes do Sindepo, Adepol e ABPC.

O evento foi realizado em parceria com as demais entidades que participam do Fórum Nacional das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate). Além dos Sinpol participam do Fórum sindicatos e associações que representam Advogados da União, Fiscais do Trabalho, Fiscais Tributários, Peritos Criminais e Delegados da Polícia Federal, Peritos Criminais e Delegados da PCDF, entre outras, que possuem similaridades entre si.

O presidente do Sinpol, Ciro de Freitas afirma que “o encontro surgiu da necessidade de divulgar e valorizar as atividades das carreiras que são essenciais, pois possuem um papel importantíssimo no controle da corrupção. As atribuições de cada uma são indelegáveis e auxiliam na manutenção da ética no serviço público, mas que, no entanto, não estão sendo valorizadas como deveriam pelo Governo e, muitas vezes trabalhando no limite de sua capacidade”.

O seminário teve como objetivo dar continuidade à discussão proposta e buscar um norte comum a todas as carreiras, no sentido de defender o profissional no contexto do serviço público. Durante o encontro ocorreu um ciclo de palestras ministradas por integrantes de diversas carreiras: Eurico Montenegro palestrou sobre o “Caso Banestado”; Rosângela Rassy falou sobre “A interferência Externa nas atividades da Fiscalização do trabalho”; Jerri Coelho falou sobre o “Perfil Constitucional do Controle Interno e a Atuação da Controladoria-Geral da União”; Luis Carlos Palácios falou sobre “A advocacia Pública Federal e seu papel na prevenção e combate à corrupção”; Gelson Myskovsky Santo falou sobre “O papel do Auditor-Fiscal no combate à sonegação”; e Rodrigo Pereira Larizzatte falou sobre “A importância de uma Polícia de Estado”.

“Cada palestrante discursou sobre o tema em destaque e mencionou a importância de sermos carreiras típicas do Estado e ainda as dificuldades que encontram na execução de suas atividades quando ocorrem ingerências de forças políticas, seja nas atividades de fiscalização ou investigação”, destacou o vice-presidente do Sinpol, Luciano Marinho. Ele acrescenta ainda que “o encontro buscou também fortalecer as carreiras para que, juntas, possam reivindicar tratamento justo, para não serem abandonadas nas discussões que tratam da valorização do servidor público”.

Segundo Ciro de Freitas o resultado do ciclo de palestras foi bastante proveitoso, uma vez que todos os representantes de carreiras interagiram, trocaram experiências e ficou claro que por vezes o Estado tem interesses diferentes do Governo: “Os componentes das carreiras têm de estar imbuídos da responsabilidade de não deixar que suas atividades sofram pressão de governo. São essenciais ao estado e como tais, dão sustentação para que o Estado se estabeleça como democrático e livre de corrupção”.

Na palestra “A importância de uma Polícia de Estado” a PCDF foi contemplada, uma vez que o tema buscou enaltecer a atividade policial em todos os seus setores, como a investigação, a condução do inquérito e ainda a autonomia da polícia judiciária no contexto das carreiras típicas de Estado.

As carreiras voltarão a se encontrar no Fórum (Fonacate) para deliberar sobre futuros movimentos.

 

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