Conforme divulgado nesta terça-feira (19) pelo Jornal Correio Braziliense, o governo federal pretende manter o funcionalismo público sem correção durante o ano de 2011. O Executivo avisou aos sindicatos que, na melhor das hipóteses, atenderá a algumas demandas específicas, mas não dará reajuste linear.

Em entrevista ao jornal, o secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva afirmou que os servidores apresentaram uma pauta geral e várias específicas, mas é necessário ponderar para que seja feito um balanço das prioridades.

Segundo o vice-presidente do Sinpol André Rizzo, o Sindicato lida com uma política dura do governo e dentro desse quadro complexo busca as melhores saídas. “Não estamos tendo amparo por parte do Governo do Distrito Federal, mas o Sinpol vem tentando quebrar as barreiras para fazer valer os interesses da categoria, que são legítimos”, destaca André. Ele ressalta ainda que a decisão do Governo Federal no tocante ao corte de gastos, não atinge os servidores da Segurança Pública do DF, haja vista que todos os recursos referentes ao custeio desta pasta são provenientes do Fundo Constitucional e, portanto, já possuem uma origem e destinação específica, ao contrário dos servidores do Executivo Federal, que precisarão buscar os recursos para seus reajustes.

No entendimento do Sinpol, o problema de reposição salarial à categoria Policial Civil do DF, não é financeiro e sim de ordem política e vontade de se fazer justiça com os profissionais da Segurança Pública. “Foi celebrado acordo entre o GDF e os policiais civis, mas o governo federal não está dando a autonomia que o governo local deveria possuir. Reiteramos que a Segurança Pública é mantida pelo Fundo Constitucional, então não há motivos para se protelar a implementação do acordo firmado entre GDF e categoria”, explana o presidente do Sinpol Ciro de Freitas.

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