Em razão do retardo dos encaminhamentos dos principais pleitos dos servidores da PCDF, o Sinpol, Sindepo e Adepol encaminharam ao GDF ofício conjunto nº 013/2011 solicitando que se manifeste de forma objetiva e dê a devida celeridade em todos os assuntos relativos ao acordo firmado com a categoria ao final do movimento de paralização das atividade policiais, ocorrido no mês de abril deste ano.

O presidente Ciro de Freitas destaca que: “Mesmo que tenham ocorrido reuniões com representantes do governo local, federal e da administração da PCDF, parece que nada foi decidido objetivamente, pois o que tem persistido é o prolongamento de estudos e solicitações de pareceres que findam em um mesmo ponto de partida, gerando um círculo vicioso de transferência de responsabilidades sem que se chegue a lugar algum, e isso não vamos admitir”.

Diante do encaminhamento do ofício, os parlamentares da Segurança Pública na CLDF, Wellington Luiz, Dr. Michel e Cláudio Abrantes estiveram reunidos no final da tarde desta terça-feira (21), no Palácio do Buriti, com o secretário de Governo Paulo Tadeu e ainda com o Secretário de Administração Denílson Costa para cobrar que o GDF cumpra o que foi esbalecido.

Denilson Costa afirmou que semana passada o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento e Gestão, Duvanier Paiva esteve pessoalmente com representantes do GDF para tomar ciência dos pleitos reivindicados pela PCDF e que podem afetar também a Polícia Federal. Ele disse ainda que, em relação àqueles, de ordem do Governo Federal, irá emitir um parecer em 15 dias sobre: transformação de cargo de agente penitenciário para agente de polícia, aumento de efetivo, recomposição inflacionária de 13% e decreto de progressão dos policiais.

Já no que diz respeito aos pleitos que são de competência exclusiva do GDF, os secretários Denílson Costa e Paulo Tadeu também afirmaram que no mesmo prazo apresentarão à categoria um parecer sobre o plano de saúde subsidiado e pagamento dos passivos.

O vice-presidente do Sinpol espera que realmente o GDF e Governo Federal dêem a resposta no prazo que prometeram: “A categoria não pode mais ficar aguardando decisões que precisem de qualquer ato que não seja somente a mera vontade política de se cumprir o acordo firmado bilateralmente. O GDF tem que se posicionar e honrar o que nos foi ofertado. Caso persista a demora, teremos que retomar as assembléias que poderão culminar também, no início de novas paralizações das atividade policiais”.

“O Sinpol exige que o GDF passe a assumir seu papel insititucional no encaminhamento dos pleitos e tomada de decisões uma vez que o se percebeu até então foi somente a movimentação das entidades classistas. O único ponto em que conseguimos uma fração de avanço, foi no tocante a progressão dos policiais e, mesmo assim, preteriu-se parte considerável de um grupo de servidores que não foram contemplados, embora amparados, em tese, pelo mesmo direito”, argumenta o segundo vice-presidente do Sinpol André Rizzo.

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