Preocupados com a demora no encaminhamento da reestruturação da carreira policial e reajuste salarial da PM e Corpo de Bombeiros, representantes de entidades da PCDF como Sinpol, Sindepo, Agepen e Adepol, da PM, e do Corpo de Bombeiros, estiveram reunidos nesta quinta-feira (20), no gabinete do deputado distrital Wellington Luiz para tratar do assunto, bem como buscar apoio junto aos demais parlamentares que compõem a bancada da Segurança Pública do DF. Como o governador Agnelo se comprometeu em dar prosseguimento às reivindicações da categoria, as entidades voltam a se reunir para cobrar que Agnelo faça gestão junto ao Governo Federal para que se dê o devido encaminhamento às mensagens nº 52 e 53.

A reestruturação de carreira e demais reajustes da Segurança Pública são demandas convalidadas pelo governo atual, por meio de carta-compromisso assinada por Agnelo no dia 8 de setembro de 2010. “Essa demora afeta a qualidade da Segurança Pública que é oferecida à sociedade. É preciso lembrar ainda que estamos às vésperas de dois eventos mundiais que serão sediados no Brasil – Copa do Mundo e Olimpíadas – e a Segurança deve ser uma das principais preocupações a serem consideradas”, disse o presidente do Sinpol e deputado distrital, Wellington Luiz

Diante disso, a reestruturação de carreira deve ser vista como prioridade por este governo, mas até este momento as categorias não estão satisfeitas da maneira como estão sendo tratadas: “Aguardamos que o governador atenda os representantes de entidades e que os parlamentares que participam da bancada de Segurança Pública, somem esforços no mesmo sentido”, afirmou o vice-presidente do Sinpol, Ciro de Freitas

Tão logo haja qualquer tipo de manifestação por parte do governo, a resposta será levada à categoria, bem como, caso contrário, a demora ensejará uma convocação de assembleia, por parte das entidades, para que a categoria decida os rumos de um provável movimento.

O deputado distrital acrescenta que: “A eventual negativa do Governo Federal em atender o que está descrito nas mensagens nº 52 e 53, e que implementam a reestruturação da carreira policial e reajuste dos PMs e Bombeiros representará uma afronta à autonomia do Distrito Federal e coloca em risco questões mais sérias, inclusive de governabilidade, permitindo que intervenções mais graves possam ocorrer no futuro”.

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