Nesta quarta-feira (19) às 16h, o Sinpol, representado por seu presidente Wellington Luiz e seu vice Ciro de Freitas, participaram de audiência no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, com o Ministro Paulo Bernardo, a fim de tratar do reajuste dos subsídios devidos aos integrantes da Polícia Civil do DF.

Durante toda a reunião, o presidente do Sinpol defendeu o reajuste linear, justificado pelo tratamento igualitário que deve prevalecer em qualquer estrutura lastreada na responsabilidade e competência de seus servidores.

Em verdadeira demonstração de intransigência com a proposta apresentada pelo Sinpol, o Ministro Paulo Bernardo reagiu alegando que considerava inegociável qualquer outra proposta de reajuste salarial que não fosse a mesma aplicada aos integrantes do Departamento da Polícia Federal, conforme consta na Medida Provisória 386/07. Ao final, o ministro afirmou que, mesmo que os policiais civis do DF deflagrem greve, não atenderá ao pleito de reajuste linear. Assim, demonstrou que, seu entendimento relativo ao exposto pelo Sinpol, foi rejeitado baseado unicamente em questões políticas e não técnicas.

Diante da inflexibilidade do governo Federal, o Sinpol levará ao conhecimento da categoria na Assembléia desta quinta-feira (20), tudo o que foi tratado naquela reunião.
Esta entidade mantém seu posicionamento de que a proposta decidida pela categoria (aumento linear) é justa e ideal. Porém, os obstáculos criados por pessoas descomprometidas, bem como o descompasso de uma minoria que defende o aumento escalonado, permitiu que o resultado imposto pelo governo Federal fosse contrário a tudo que foi defendido pela maioria dos integrantes da PCDF.

Doravante, o destino do movimento repousa nas mãos da categoria, no que o Sinpol continuará fazendo as gestões no sentido de atender o que for deliberado em Assembléia.

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