O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol/DF) realizou na última sexta-feira (30) no estacionamento nº 6 do Parque da Cidade assembléia para tratar do reajuste salarial de pelo menos 14,14%, entre outros assuntos. Além de toda a diretoria do Sindicato, estiveram presentes centenas de policiais civis, o deputado federal Laerte Bessa, o distrital e presidente da Câmara Legislativa, Alírio Neto, o deputado federal suplente Wasny de Roure e o presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil, Mauro Cezar. Todos eles também participaram da assembléia realizada no dia 15 de março.

Na ocasião, o presidente do Sinpol/DF Wellington Luiz fez uma explanação das questões que o sindicato está a frente. Falou sobre o acesso dos policiais armados aos Fóruns do DF e recomendou mais uma vez que os agentes não abram mão de suas armas ao entrarem nos Fóruns e a orientação é que retornem a delegacia e façam relatórios do ocorrido. “Existe uma turma de juizes que discordam da Lei que nos ampara e não podemos permitir isso. O acesso do policial é permitido e o porte de arma é obrigatório. Não vamos aceitar que nossos direitos e deveres sejam cerceados”.

Falou sobre a garantia dada pelo governo de que os agentes penitenciários não terão prejuízos na contagem de tempo de serviço. “Mas, por mais boa vontade que o governo tenha demonstrado com a policia civil, isso ainda é uma promessa”.

Com relação ao reajuste salarial, Wellington Luiz disse que o governador pediu a categoria um prazo para que possa fechar os números e indicar o mês de aplicabilidade que terá de acontecer em janeiro, março ou abril. “Porém, nós já temos o parâmetro e sabemos que se demorar é enrolação e não podemos permitir”.

“O primeiro documento que o Sinpol e Sindepo encaminharam faz menção a ao reajuste no percentual de 30%, sendo 14,14% a partir de 1o de janeiro deste ano e 15,86 % a partir de 1o de dezembro deste ano. Esses números já estão noticiados ao governador do DF. O segundo documento faz menção exclusivamente aos 14,14%, se a policia federal conseguir percentual maior, nós reivindicaremos também. Os documentos já estão protocolados e temos condições de cobrar do governo”, disse Wellington.

A categoria decidiu dar prazo ao governo e ficou marcada a próxima Assembléia para o dia 13 de abril. Caso o governo não apresente uma contra-proposta que atenda aos anseios da categoria, os policiais decretarão estado de greve.

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