Solenidade homenageia policiais civis e personalidades públicas nos 34 anos do Sinpol-DF

Policiais civis, autoridades, figuras e personalidades políticas e do jornalismo local receberam do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF), na tarde da última sexta, 25, a Medalha Sinpol de Mérito Policial Civil, em sessão solene no auditório da Delegacia-Geral da Polícia Civil (DG/PCDF).

O evento ocorreu em alusão aos 34º aniversário de fundação do Sinpol-DF, que é celebrado anualmente em 30 de novembro.

A Medalha Sinpol de Mérito Policial Civil é uma condecoração de honra criada pela atual gestão do sindicato, a “União e Luta!”, para homenagear policiais civis, personalidades e figuras públicas pelo desempenho na função policial, pelo comprometimento com a Segurança Pública e pelos relevantes serviços prestados à população do DF.

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A cerimônia foi aberta com a apresentação dos hinos do Brasil e do Policial Civil. Em seguida, Enoque Venâncio, presidente do Sinpol-DF, iniciou o discurso destacando as conquistas da entidade nos últimos 34 anos, ressaltando o trabalho da gestão “União e Luta!”. Para o líder sindical, foram “obtidas por meio do diálogo e da interlocução política”.

“Por isso, parabenizo o trabalho de toda a diretoria do Sinpol, em especial do ex-presidente Alex Galvão. Destaco como principal conquista recente a regulamentação da nossa assistência à saúde, que ocorreu por meio da implementação do GDF Saúde. Éramos a única força de segurança do DF que não dispunha desse direito”, frisou Enoque.

Durante a solenidade, o Sinpol-DF prestou homenagem póstuma aos policiais civis que faleceram nos últimos anos em decorrência da pandemia da Covid-19. As homenagens foram recebidas pelos familiares dos falecidos. Em seguida, o público se levantou e realizou uma salva de palmas durante 60 segundos aos homenageados.

“Esses guerreiros dedicaram as suas vidas, diariamente, aos seus familiares, aos colegas policiais civis, à Segurança Pública e ao bem-estar da população do DF. Essa homenagem é um agradecimento por todo o trabalho realizado em nome da PCDF. Todos foram exemplares nas suas funções e se tornaram referência para os demais colegas”, afirmou Enoque, que presidiu a solenidade.

Ao lado de Enoque, compuseram a mesa o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, o secretário da Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, a secretária de Esporte e Cultura do DF, Giselle Ferreira, a juíza da Vara de Execuções Penais do DF, Leila Cury, o presidente do Sindepo-DF, Paulo D’Almeida, e deputada distrital Júlia Lucy (UB).

RECONHECIMENTO E VALORIZAÇÃO

Como nos anos anteriores, mais uma vez os discursos na solenidade reivindicaram reconhecimento e valorização ao trabalho da categoria policial civil do DF. Um dos temas citados pelas autoridades presentes na cerimônia foi o reajuste de 18%, solicitado pelo Governo do DF à Presidência da República.

O secretário de Segurança Pública do DF, Júlio Danilo, lembrou que o governador Ibaneis Rocha (MDB) tentou dar o aumento de 10% para a corporação no ano passado, mas não conseguiu. “Mas, logo quando o governador foi reeleito, já anunciou e deu andamento à recomposição salarial por ele assumida no valor de 18%”, explicou.

Enoque Venâncio, por sua vez, afirmou que uma das principais defesas do Sinpol-DF sempre foi retomar a isonomia salarial com os policiais federais. “O nosso trabalho sempre foi visando esse caminho. O anúncio dos 18% é bom para a nossa categoria. Mas vamos continuar lutando para que o governador cumpra com a promessa da isonomia”, frisou.

O presidente do Sindepo-DF, Paulo D’Almeida, defendeu a mudança da gestão do Fundo Constitucional para o Governo do Distrito Federal (GDF). Ele afirmou, ainda, que a união entre o Sinpol e o Sindepo tem sido primordial para que as entidades consigam alcançar os objetivos esperados pela categoria.

“Estamos, agora, em um momento de brigarmos para trazer para o DF a gestão do Fundo Constitucional. É cansativo ter que atravessar não só o nosso Palácio, mas também a Esplanada, ir para a Presidência e, posteriormente, ao Congresso por um orçamento que é nosso. O DF tem que gerir esse dinheiro para não ficar pedindo à Presidência. Não é desfeita, mas é para facilitar os trâmites”, disse Paulo.