Reunião definiu caminhos que serão apresentados em assembleia na segunda, 31 | Fotos: Comunicação Sinpol-DF

Com a retomada das negociações pelos pleitos dos policiais civis com o Governo do Distrito Federal (GDF), a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) reuniu-se com representantes sindicais nas bases e chefes de seção das unidades da Polícia Civil (PCDF) na tarde desta sexta, 28.

A reunião antecede a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) convocada pelo sindicato que ocorrerá na segunda, 31, às 14h, na Agepol. Lá, serão discutidas ações de mobilização e será apresentado o resultado das negociações com o governo pelos pleitos da categoria:

A recomposição salarial, a regulamentação da assistência à saúde, a complementação do auxílio-alimentação e o auxílio-uniforme.

Com a presença em peso dos policiais civis na sede do sindicato nesta reunião, a diretoria pôde explicar, em um primeiro momento, o andamento dessas demandas e discuti-las em grupo. Os dirigentes esclareceram que, em reuniões mais recentes, solicitaram mais celeridade pela resolução dos itens pautados aos integrantes do GDF.

Galvão esclareceu sobre andamentos dos principais pleitos da categoria que estão em negociação no GDF

“Hoje estamos de casa cheia e a presença de vocês nessa reunião é crucial para alinharmos os temas que serão debatidos em assembleia. Nesta reta final de negociações, o apoio de toda categoria se faz necessário para que a nossa luta tenha êxito”, declarou Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF.

Também foram debatidas diversas estratégias de mobilização que serão levadas para deliberação da categoria em assembleia. Outras ações, além da paralisação do Serviço Voluntário Gratificado (SVG) em fevereiro, poderão ser intensificadas durante o mês de março com o objetivo de pressionar o governo por uma resolução das reivindicações.

“Estamos negociando intensamente junto ao governo, mas, enquanto categoria, não deixaremos de fazer a nossa parte para cobrar esses direitos. O impacto da paralisação do SVG já surtiu efeito na administração da Polícia Civil. Com o baixo efetivo nas delegacias e a escala extraordinária para mantê-las abertas, as investigações serão prejudicadas, como também o atendimento à população”, afirmou Galvão.

PLEITOS

Ainda durante a reunião, o presidente do sindicato apresentou um panorama das discussões acerca da resolução que se tem, até o momento, dos pleitos da categoria.

Andar superior da sede do sindicato foi tomada pela presença em peso dos policiais civis

A regulamentação da assistência à saúde poderá vir pelo Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas) do DF, com o GDF Saúde. A diretoria tem atuado para que essa assistência seja totalmente integral e sem coparticipação.

A complementação do auxílio-alimentação, que ainda tramitará na Câmara Legislativa do DF para apreciação, está sendo articulada pela diretoria junto aos deputados da Casa.

Ainda não há uma definição sobre o auxílio-uniforme, mas existe uma proposta de modelo pelo sindicato para que esse benefício seja concedido à categoria: o pagamento de uma parcela anual para a aquisição de uniforme de trabalho.

Também não há porcentagem definida pelo GDF sobre a recomposição salarial dos policiais civis. As discussões, neste momento, permeiam entre o governador Ibaneis Rocha (MDB) e o secretário de Economia do DF, José Itamar Feitosa. Com uma resposta definitiva, o sindicato será convocado para a mesa de negociação e apresentará a proposta à categoria.

“Há pouco tempo, não tínhamos nada. Hoje, já se discute junto ao governo a melhor maneira de viabilizar esses pleitos que são essenciais. Estamos avançando e conquistando espaço para negociação, com muita luta. O apoio da categoria é imprescindível nesse momento”, ponderou Alex Galvão.

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