A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) acompanhou durante todo o dia desta segunda, 5, a vacinação de 350 policiais civis contra a COVID-19. O grupo recebeu a imunização da Unidade Básica de Saúde (UBS) 1, localizada no Guará I.

Embora esse início represente uma importante conquista diante de toda a luta empreendida pelo Sinpol-DF nas últimas semanas para assegurar a vacinação da categoria, o sindicato defende, também, que ela seja ampliada o mais rápido possível para toda a Polícia Civil do DF (PCDF).

“Os policiais civis estão em maior risco de contaminação do que outras categorias que já receberam a vacinação (inclusive, há aqueles que conseguem executar o trabalho remotamente, enquanto os policiais civis não). Diariamente, são realizadas ações, operações policiais e atendimentos nas delegacias que exigem o contato com milhares de pessoas. O nível de exposição da categoria é alto”, afirma Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF.

Diretoria reuniu-se nesta tarde com Robson Cândido, delegado-geral da PCDF, para tratar da vacinação | Foto: Arquivo Pessoal

Para esse primeiro grupo, o critério utilizado – de acordo com o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido – seguiu o que está preconizado na Nota Técnica 297/21 da Coordenação do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde.

O item 2.4 do documento prevê que a antecipação da vacinação destinará uma quantidade de imunizantes “direcionados exclusivamente” aos “trabalhadores envolvidos nas ações de vigilância das medidas de distanciamento social, com contato direto e constante com o público independente da categoria”. Veja a Nota Técnica na íntegra aqui.

Assim, foram escalados, neste momento, os policiais civis que estão trabalhando diretamente na operação “Toque de Recolher” – que fiscaliza o cumprimento das medidas decretadas pelo Governo do DF (GDF) para reduzir a contaminação pelo coronavírus – e aqueles que estão lotados no plantão do Departamento de Polícia Circunscricional (DPC) e do Departamento de Polícia Especializada (DPE) – neste caso, o critério seguido foi a idade, independentemente do cargo.

O trabalho da diretoria na busca pelo aumento do número de doses continuará – assim como o monitoramento da vacinação na “xepa”.

“A ampliação da quantidade de doses disponibilizadas é necessária porque outros policiais civis que não estejam trabalhando na operação Toque de Recolher se encaixam nos mesmos critérios estipulados pelo Ministério da Saúde e, por isso, não podem ficar de fora. Vamos continuar lutando para que todos os policiais civis sejam vacinados o mais rápido possível”, completa Galvão.

 

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