João Braz Neto, perito criminal que presidiu o Sinpol-DF, faz visita a entidade

Ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) de 1995 a 1996, o perito criminal veterano João Braz Neto esteve na entidade na manhã desta sexta, 19, para conhecer a Galeria de Ex-Presidentes inaugurada em novembro do ano passado.

Naquela ocasião, foram comemorados os 32 anos de fundação do Sinpol-DF e todos os ex-presidentes foram convidados para a solenidade – quando também receberam uma placa de homenagem pela contribuição na história do sindicato.

Braz, que não pode comparecer, também recebeu a sua homenagem nesta sexta. Ele foi recebido pelo atual vice-presidente, Enoque Venâncio.

Único perito criminal que até hoje ocupou a presidência do Sinpol, Braz era vice-presidente da gestão eleita para o período de 1993 a 1995, cujo presidente foi Fábio Barcellos e Albuquerque. Fábio se afastou das atividades após um ano e, então, Braz assumiu o cargo.

A trajetória do perito criminal veterano no sindicato começou ainda na fundação: ele era parte do grupo que se reuniu em assembleia para a criação do Sinpol-DF em 1988 e chegou a integrar todas as três primeiras gestões. Ele também presidiu a Associação Brasiliense dos Peritos Criminais (ABPC).

Assim, estão na sua biografia episódios marcantes na luta dos policiais civis do DF, como o “Tirotaço” e a luta pela manutenção da paridade com a Polícia Federal durante o governo Cristovam Buarque (1995-1999).

CRIAÇÃO DO SINPOL-DF

“Trabalhamos bastante para estruturar o sindicato, pois, de início, não era permitido que os policiais civis se filiassem – chegamos a cotizar o aluguel do primeiro escritório onde o Sinpol funcionou, na região do Conic”, relembra.

O Sinpol-DF foi o primeiro sindicato de policiais civis do Brasil e a experiência da entidade subsidiou a fundação de sindicatos da mesma categoria nos demais estados (até mesmo o nome “Sinpol” foi incorporado).

“Vivemos períodos de muita tensão, pois estávamos no início do período de redemocratização do país. Mas foram muitas lutas e, de lá pra cá, o movimento sindical mudou muito”, completa Braz.