Diretoria do Sinpol-DF e diretoria da AAPC buscarão solução em conjunto para a questão | Foto: Comunicação Sinpol-DF

A diretoria do Sinpol- DF se reuniu na segunda, 25, com os representantes da Associação dos Agentes Policiais de Custódia (AAPC), Kleyce Oliveria e Fabrício Gildino, para tratar de uma nova diretriz do Tribunal de Justiça (TJDFT) para as audiências de custódia.

O órgão estipulou que as audiências de custódia deverão ocorrer em dois turnos, obrigatoriamente, para que seja cumprida outra determinação de que elas sejam realizadas em até 24 horas. A medida terá impacto direto no trabalho dos agentes policiais de custódia, que já enfrentam uma série de dificuldades em razão do baixo efetivo.

Por causa dessa novidade, a Divisão de Controle e Custódia de Presos (DCCP) da Polícia Civil do DF (PCDF) teve que remover servidores de algumas seções e acabou com o expediente da Seção de Apoio Administrativo (SAA) do turno matutino.

Ainda assim, os agentes policiais de custódia que estão trabalhando no Núcleo de Audiências de Custódia (NAC) acabam ficando por 12 horas em atividade, sem qualquer revezamento e intervalo, com o efetivo mínimo.

Para tentar solucionar a situação, o Sinpol e a AAPC acertaram uma reunião com o deputado distrital Reginaldo Sardinha (Avante) – que é servidor do mesmo cargo – na próxima semana, para buscar apoio do parlamentar.

Os dirigentes das duas entidades também vão buscar a direção do Departamento de Atividades Especiais (Depate).

“Vamos buscar todos os meios possíveis de resolver essa situação. A crise do efetivo é uma realidade e não pode ser ignorada. Entendemos que não é uma situação causada pela PCDF, mas é preciso encontrar uma saída”, defende Rodrigo Araújo, diretor do Sinpol e também integrante do cargo.

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