Do Metrópoles

O futuro secretário disse que sua principal linha de trabalho será cuidar das políticas de segurança pública a partir dos dados da mancha de criminalidade. Segundo ele, as informações estão defasados devido ao grande número de delegacias fechadas. Por isso, pede à população que se esforce no registro das ocorrências.

“A partir do momento que o cidadão não denuncia esse crime, não temos como fazer o planejamento e combatê-lo. A promessa do governador é reabrir as delegacias, e nós vamos lutar por isso e pelo aumento do efetivo, para que o cidadão tenha mais acesso a essas unidades”, afirmou.

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Entre os problemas internos da Segurança Pública, o novo chefe da pasta buscará apaziguar os ânimos entre policiais civis e militares. Um dos principais pontos de divergência entre as categorias está na realização de termos circunstanciados de ocorrência (TCO) pelos PMs – que são os comunicados lavrados em casos de infrações de menor potencial ofensivo.

“As instituições precisam cumprir a lei, não têm que inventar. Vejo uma divergência pontual aqui e outra ali, mas estaremos aqui para apaziguar os ânimos”, diz o delegado.

Membro da Diretoria de Combate ao Crime Organizado da PF, ele promete usar todos os recursos para evitar a chegada dessas organizações no Distrito Federal.

Temos uma visão estratégica de como fazer o combate. Vamos trazer isso e intensificar a atividade de inteligência. Buscar as técnicas de investigação mais modernas e avançadas para que isso não chegue aqui. Vamos enfrentar essa situação de frente no meu mandato à frente da secretaria” – Anderson Torres, futuro secretário de Segurança do DF
Os crimes contra a administração pública também estão na pauta. Segundo o delegado, ao ser convidado por Ibaneis Rocha, foi dada a ele liberdade para atuar em todas as áreas, inclusive no Governo do Distrito Federal (GDF).

“O governador nos deu carta branca para investigar todos os tipos de crime. Temos uma bagagem da Polícia Federal e não ficaremos fazendo diferenciação. Crime é crime, vamos combater todos eles”, alertou.

Quanto ao uso dos recursos da Segurança Pública, o futuro chefe da pasta diz que ainda está tomando pé de como serão utilizados. Torres declarou não ter conhecimento de como a atual gestão utiliza o Fundo Constitucional, mas criticou o fato de o GDF estar perdendo verba por falta de projetos, em um momento quando o país passa por uma crise financeira.

 

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