Do Jornal de Brasília

A Polícia Civil acredita que o médico encontrado morto em um apartamento na QN 122 de Samambaia tenha cometido suicídio. O relatório preliminar da perícia indica que as perfurações são precisas, mas superficiais, o que não ocorreria se ele tivesse sido vítima de um homicídio. Apesar disso, as investigações continuam, até como parte do procedimento policial.

Em um primeiro momento, o caso foi encarado como um possível homicídio. A hipótese de latrocínio foi descartada, pois nada foi levado do apartamento. O corpo do homem de 28 anos foi encontrado pela empregada quando ela chegou nesta manhã para trabalhar. O horário preciso da morte ainda é investigado pois, segundo o delegado Joás Borges, da 32ª DP (Samambaia), ele deveria ter ido cumprir escala em um hospital particular do Plano Piloto, mas não apareceu. Assim, subentende-se que o ato teria ocorrido de sexta (05) para sábado (06), até pelo forte cheiro que testemunhas disseram que havia no local.

A recente perda da mãe e um grande número de medicamentos para depressão encontrados no apartamento reforçam, na visão do delegado, a possibilidade do suicídio. “A faca do crime foi achada ao lado do corpo, além de uma pedra de amolar. Não houve sinal de arrombamento, muito menos nenhum objeto de valor foi levado. Nada estava revirado. Os vizinhos também disseram que não ouviram nada”, complementa.

Investigações

Como o médico era da Bahia, o investigador aguarda a chegada dos parentes dele para a liberação do corpo e averiguar mais informações. “As informações que temos são preliminares, o inquérito foi instaurado e vai até o fim”, alega.

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