Em dezembro, três residências de agentes e de militares foram alvos de bandidos

Furtos em residências de policiais civis e militares no mês passado motivaram a Polícia Civil do Distrito Federal a iniciar uma investigação para saber se há ligação entre as ocorrências ou se foram apenas coincidências. Na lista de alvos da ação dos criminosos estão pelo menos três casas. Circulam em grupos do WhatsApp boatos de que uma quadrilha estaria de olho nas armas das forças de segurança.

Um assalto a mão armada em uma farmácia do Cruzeiro Novo no domingo (3/1) também tem sido apontado, nas conversas do aplicativo, como obra desses criminosos. Na ocasião, três homens levaram dinheiro, pertences de funcionários e de clientes, além de uma arma de um policial militar que estava no local. Segundo informações da PM, houve uma tentativa de homicídio contra o militar do Grupo Tático Operacional (Gtop).

Em dezembro do ano passado, uma delegada foi assaltada em um restaurante de Taguatinga. Ela estava acompanhada do marido, um agente de polícia, e da filha de 6 anos. Durante a abordagem, a criança foi obrigada a ficar de joelhos. Segundo o agente, a dupla responsável pelo crime também estaria por trás da ocorrência na farmácia.

Encarregada do caso da drogaria, a delegada-chefe da 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro), Cláudia Aparecida, informou ao Metrópoles que os suspeitos ainda não foram localizados. Na segunda-feira (4), duas pessoas foram presas, mas as vítimas não as reconheceram.

Dados da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social mostram que, em 2015, 2.119 armas foram apreendidas. O número, no entanto, não foi muito diferente em 2014. A pasta registrou, naquele ano, 2.116 ocorrências. O órgão não possui um levantamento mostrando quantas delas pertenciam a policiais civis e militares.

Apesar das ações de apreensão movidas pela secretaria, esses recentes casos de furtos e assaltos vêm preocupando as corporações. Nas redes sociais, os policiais se mobilizam para tentar encontrar os responsáveis pelos crimes.

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