JORNAL DE BRASÍLIA

PONTO DO SERVIDOR 

POLICIAIS CIVIS NEGOCIAM

Representantes dos policiais civis do DF iniciaram uma nova rodada de negociações com o GDF. Na ocasião foi cobrada a implementação dos pleitos ainda pendentes e acordados com a categoria, bem como a reabertura da mesa de negociação no que diz respeito à questão salarial, seja para alterar o que está posto ou para propor nova tratativa no que diz respeito a 2014. Apesar de alguns avanços, os policiais ainda esperam resolver as pendências referentes ao plano de saúde subsidiado, a renomeação do cargo de agente penitenciário e a questão salarial.

TABELA INVERTIDA

Durante a reunião, o secretário de Administração, Wilmar Lacerda, afirmou que como não foi implementada a tabela invertida, negociada e acatada pela categoria, mas sim a que foi imposta pelo Governo Federal e rechaçada pelos policiais, o GDF se mostra disposto a reabrir as negociações com os servidores da PCDF para encontrar o melhor caminho para superar o impasse.

NÍVEL SUPERIOR

Foi cobrado ainda o reconhecimento do cargo das carreiras da Polícia Civil do DF como de nível superior. Nesse aspecto, o secretário se mostrou receptível a essa condição e embora o assunto precise ser melhor discutido com o Governo Federal, disse que não há resistência por parte do GDF quanto a esta demanda. “Este assunto será objeto de maior destaque no bojo das negociações”, acrescentou o presidente do Sinpol, Ciro de Freitas. Para discutir o assunto, foi agendada uma reunião para o próximo dia 18, às 11h, com secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.

REAJUSTE SALARIAL

Em relação à questão salarial, o GDF insiste na proposta de conceder reajuste de 5% em março de 2013, para toda categoria, mantendo o diálogo e reafirmando o compromisso de que caso seja implementada qualquer melhoria salarial aos agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal, será repassada aos policiais civis.

BRASIL

BOLSA DE ESTUDO PARA FILHOS DE POLICIAIS MORTOS

O Governo Federal quer enviar ao Congresso Nacional, ainda neste ano, um projeto de lei com benefícios para garantir que filhos de policiais mortos em serviço consigam concluir os estudos.

“O Estado brasileiro tem que garantir o estudo desses jovens até que eles possam concluir o ensino superior. Temos a obrigação de garantir bolsas a todos os filhos de policiais que morreram servindo a sociedade brasileira, assassinados de forma covarde”, disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

Questionado sobre quais seriam essas iniciativas, o ministro citou como exemplo a garantia de que esses estudantes tenham acesso garantido a bolsas integrais do Prouni, programa que oferece o benefício a alunos de baixa renda matriculados em faculdades particulares. “Não é só o Prouni, nós vamos analisar todas as possibilidades. Esses meninos não vão deixar de estudar porque o pai foi assassinado”, disse Mercadante.

PRESIDIÁRIOS

A partir de abril, presos em regime fechado e semiaberto, além de egressos do sistema penitenciário, terão acesso aos cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), criado em 2011 com o objetivo de aumentar o ensino técnico e qualificação profissional.

A meta do governo é garantir 90 mil vagas até 2014, o que corresponde a 20% da população carcerária atual. O custo estimado da ação é de R$ 180 milhões.

O montante inclui repasses para as escolas técnicas federais e estaduais e do sistema S (Sesi, Senai) e contratação de professores. As primeiras turmas, focadas em presos em regime semiaberto, começam em dois meses. “Apesar do preconceito social, quando uma pessoa tem qualificação técnica, tem mais facilidade em ser aceito num emprego”, disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao anunciar a iniciativa junto com o colega da Educação.

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