grveEm mais uma assembleia que ocorreu nesta quarta-feira (17), em frente ao Palácio do Buriti, os Policiais Civis discutiram sobre os rumos do movimento de greve.

O presidente do Sinpol Ciro de Freitas iniciou parabenizando a categoria pelos 55 dias de paralisação. Sobre a greve, Ciro disse que o momento é de extrema cautela, mas que é preciso manter a união para que se alcance a vitória, atentou a todos que o tempo para o encaminhamento da mensagem ao Governo Federal está se esgotando. Ele disse ainda que, antes da assembleia esteve reunido com o secretário de Administração do DF Wilmar Lacerda, o secretário de Segurança Pública Sandro Avelar, o diretor Geral Jorge Xavier e representantes do Sindepo. Nesta reunião, o governo reafirmou que se os Policiais Civis suspendessem a greve, será dada continuidade aos encaminhamentos dos pleitos.

“O secretário de Administração afirmou que, tão logo o movimento seja interrompido, será encaminhada a minuta de medida provisória que autoriza a transformação do cargo dos agentes penitenciários e lota em definitivo os agepens na estrutura orgânica da PCDF, quanto à questão salarial, alegou que garantirá o tratamento isonômico e em relação ao plano de saúde subsidiado já está na previsão orçamentária para janeiro de 2013”, informou Ciro, acrescentando que a categoria precisa estar alerta e deve permanecer firme e mobilizada.

Em outro ponto discutido, o vice-presidente Luciano Marinho alertou os presentes para não se deixarem levar por boatos e reforçou que as decisões da categoria serão acatadas pelo Sindicato. “O Sindicato somos todos nós e juntos buscaremos as melhores decisões”. Marinho explanou ainda que outras categorias não vão pautar o caminho do movimento dos Policiais Civis: “Temos de tomar nossas próprias decisões com sabedoria e traçar nossos rumos”.

Já o segundo vice-presidente André Rizzo fez uma avaliação do movimento: “Observamos que os policiais estão unidos e empenhados em fazer com que o GDF cumpra o que prometeu. Parabéns a todos e vamos continuar a luta na busca do devido reconhecimento de uma Polícia que fez história na Segurança Pública do DF”, destacou Rizzo e, alertou os policiais de que ninguém pode ser impedido de ficar em sua unidade policial ou obrigado a assinar qualquer documento indicando estar ou não em greve.

“Os Policiais Civis estão em uma greve considerada legal pela Justiça, por isso o Sinpol vai estar atento aos abusos que, porventura, sejam cometidos contra estes policiais e, caso venham a ocorrer, o Sindicato proporcionará a defesa intransigente de seus sindicalizados”.

O deputado Wellington Luiz informou que a audiência com o gestor do Fundo Constitucional foi marcada para o dia 1º de novembro, às 8h30, na Câmara Legislativa: “Agendaram a audiência para as vésperas do feriado, mas, mesmo assim, é fundamental que as galerias da Câmara estejam lotadas de policiais, para demonstrar que a categoria está forte e unida em busca de seus objetivos”.

Ao final da assembleia, os Policiais deliberaram pela continuação da greve por mais sete dias a partir desta sexta-feira (19), quando encerra a paralisação atual, até sexta-feira (26), sem nenhuma interrupção do movimento.

Ficou deliberada também nova assembleia para quarta-feira (24), às 15h, em frente ao Palácio do Buriti.

 

Nossa vitória será sempre proporcional à nossa luta.

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