Em razão das inúmeras informações acerca das discussões entre o Governo Federal e representantes de carreiras que compõem a estrutura da União, o Sinpol tem cobrado do Governo do Distrito Federal posicionamento oficial referente ao implemento dos 13% relativos às perdas inflacionárias.

Somado a isso, os jornais desta sexta-feira (2) noticiaram que o Governo Federal retroagiu e resolveu acatar o pedido de reajuste salarial dos servidores do judiciário, contrariando as negativas que foram dadas a outras categorias que participam da mesma estrutura do serviço público. Desta ordem, o GDF também deve participar do mesmo tratamento ofertado ao judiciário e exigir que o Governo Federal cumpra o que lhe foi solicitado por intermédio de mensagens.

O vice-presidente do Sinpol Luciano Marinho ressalta que se tratando do DF, há muitas razões para exigir o cumprimento do acordo estabelecido na mensagem do GDF encaminhada à União, “pois a fonte pagadora da Segurança Pública é o Fundo Constitucional, o qual está superavitário e, o impacto financeiro resultante do ajuste salarial não afeta qualquer tipo de projeto do GDF”, justifica.

Marinho destaca ainda que o Sinpol aguarda apenas um pronunciamento do Governo Federal ou do GDF que venha anular o teor da mensagem da reposição dos 13%, devidos aos Policiais Civis, para que a entidade adote as medidas de reação: “O certo é que calada a categoria não irá ficar”, afirma.

Para o presidente do Sinpol Ciro de Freitas, o momento é de expectativas e consequente reação. Ele afirma que todas as categorias que receberam negativa do Ministério do Planejamento (MPOG), deveriam se juntar em um movimento de defesa dos direitos já estabelecidos e negados pelo MPOG. “O Sindicato dos Policiais Civis está de portas abertas para os devidos entendimentos com as demais categorias, pois é uma luta que deve unir forças para alcançarmos a vitória”, enfatiza Ciro.

Já o segundo vice-presidente André Rizzo completa que o Sinpol irá cobrar com intransigência do Governo Federal e do Governo local que se cumpra o acordo firmado com a categoria. “13% de reposição salarial não é presente para o policial, é uma reposição que sequer devolve os prejuízos acumulados nos últimos três anos”, diz André.

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