Fotografia de Marinone com o filho Marco Antônio (Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal)
A visita do “Sinpol em Casa” de quinta-feira, 07, prestou uma homenagem ao policial civil aposentado Marinone Alves de Sousa, falecido em 17 de dezembro aos 87 anos. O filho dele, Marco Antônio Alves, foi quem recebeu o grupo. A conversa ocorreu na varanda da casa de Marinone, situada no Guará II, recheada de sentimentos, lembranças e muita emoção. Um dos melhores amigos dele, o também policial civil aposentado Sebastião Ferreira, acompanhou a homenagem. Nascido em Minas Gerais, Marinone veio para Brasília e ingressou na Polícia Civil do Distrito Federal em 1960, quando a instituição ainda era a Guarda Especial de Brasília (GEB). Posteriormente, ele se casou e teve quatro filhos – Dalila, Glaucia, Marco Antonio e Marconi. Em 1996 o policial civil ficou viúvo, casando-se, posteriormente, com Irismar de Souza, com quem vivia há 16 anos. Além dela, Marinone morava com o filho Marco Antônio, a nora e os dois netos de dois e três anos.
Marco Antônio relatou como era a relação com o pai, contando várias histórias juntos (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)
Marco Antônio contou - muito emocionado - que foi morar com o pai depois de se divorciar da primeira esposa. Ele afirmou que a relação entre ambos era de muita cumplicidade. “Eu e ele tínhamos um monte de brincadeiras. Uma delas era, em qualquer sexta-feira à noite, chamar para viajar para a fazenda da minha tia. A gente saia de casa à noite e chegava pela manhã fazendo barulho, buzinando atrás de pão de queijo”, lembra. Boas lembranças também existem com Sebastião Ferreira, cuja amizade com Marinone saiu do ambiente de trabalho e se estendeu para a vida pessoal de ambos, que eram vizinhos. “Ele era sempre engraçado com todo mundo e muito comunicativo. Sempre fazia amizade por onde passava com muita facilidade”, recorda-se. O também policial civil aposentado Custódio Honório da Silva, 73 anos, um dos integrantes do grupo de visitas do “Sinpol Em Casa” também conviveu com Marinone. Ele lamentou ter perdido o contato com o amigo, mas fez questão de participar da homenagem.
Sindicato entregou um certificado para marcar a homenagem póstuma, além de um bottom
“Na última vez em que o vi, ele estava lotado na 4ª DP. Depois disso, não tive mais contato. Até que, em dezembro recebi a notícia do falecimento e fiquei muito triste. Eu me senti na obrigação de vir hoje para essa visita”, afirma Custódio.. A viúva do aposentado, Irismar, muito comovida, cumprimentou o grupo e, mesmo sem conseguir falar, abraçou a todos em sinal de agradecimento pela homenagem. O diretor de Assistência a Aposentados e Pensionistas, Robson Lima, aproveitou o momento para confortar Marco Antônio. “É um momento difícil, mas tudo tem um propósito na vida. Se Deus fez isso foi por um motivo, o que nos resta é aceitar e seguir em frente”, diz.
SINPOL EM CASA Assim como tem feito em todos os encontros, o grupo de visitas do “Sinpol em Casa” entregou a Marco Antônio um bottom do sindicato e um certificado de homenagem póstuma a Marinone, enviado pelo presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o Gaúcho.
Marco Antônio, Irismar, a esposa e as filhas ficaram emocionados com a homenagem
A visita foi encerrada com uma oração, que emocionou a todo o grupo. Dessa vez, o grupo foi composto, além de Robson Lima, Custódio e Sebastião, pela conselheira fiscal do Sinpol-DF, Madalena Reis. Além dos diretores, outros policiais que queiram integrar o grupo de visitantes são bem-vindos, basta entrar em contato com o Sinpolzinho pelo telefone 3352.6429.
JUNTOS SOMOS FORTES!
