Reunião com representantes e chefes de seção foi realizada no clube da Agepol (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)
Da Comunicação Sinpol-DF Nessa segunda, 1º de agosto, o Sinpol-DF voltou a se reunir com representantes sindicais para tratar do avanço da operação PCDF Legal. Desta vez, no entanto, chefes dos plantões e de seções de várias unidades participaram do encontro e se predispuseram a entregar os cargos, caso as negociações com o Governo do Distrito Federal (GDF) não avancem. A entrega dos cargos de chefia foi sugerida na Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada na última quarta, 27, na Praça do Buriti, porém a diretoria do Sindicato decidiu que, antes, seria necessário discutir o tema com os policiais civis que ocupam os postos de chefia em todas as unidades.
Durante o encontro, Gaúcho voltou a criticar a inércia do GDF quanto às reivindicações da categoria
Na mesma oportunidade, a categoria decidiu dar início a segunda fase da operação ‘PCDF Legal’, reivindicando o envio, pelo governador Rodrigo Rollemberg, da mensagem que mantém a isonomia com a Polícia Federal (PF). Durante a reunião, que ocorreu no clube da Agepol, o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco “Gaúcho”, lembrou que a pauta vem sendo negociada há meses, mas o GDF insiste em protelar o cumprimento dela, impondo condições. “Em um primeiro momento, a condição era de que a mensagem seria enviada quando o acordo do governo federal com a PF chegasse à Casa Civil da Presidência da República. O acordo chegou lá, foi assinado pelo presidente Michel Temer e já foi enviado ao Congresso Nacional, mas o GDF ainda não se manifestou”, observou “Gaúcho”.
DELIBERAÇÕES
Os policiais presentes votaram pela entrega dos cargos caso a negociação com o GDF não avance
Os presentes tiveram a oportunidade de se posicionar sobre a disposição em entregar os cargos, caso não haja avanço do pleito nas negociações com o governo – que volta a se reunir com o sindicato nesta terça, 2. Por fim, a proposta foi colocada para votação e aprovada. A entrega dos cargos pode acentuar as medidas já tomadas desde o início da “PCDF Legal”, deflagrada pela categoria na primeira fase no dia 4 de julho – desde então, mais de 30 mil Provas Testemunhais deixaram de ser elaboradas. Na semana passada, em assembleia com 2,5 mil policiais civis, deliberou-se pelo início de uma segunda fase da operação com a adesão de todos os cargos da PCDF, incluindo os delegados. A mobilização em conjunto tem respaldo em um acordo entre Sinpol-DF, Sindepo e as demais associações dos cargos da Polícia Civil do DF.
O grupo também decidiu pela realização da próxima AGE na Praça do Buriti
O presidente do Sindicato aproveitou a reunião para destacar também que, apesar do compromisso com o dever, é preciso que os policiais cumpram a cartilha, realizando apenas suas atribuições, pois apenas dessa forma a mobilização terá efetividade. “Ao longo dos últimos anos, nós temos batido recorde de prisões apreensões, mas, para isso, os policiais lidam com a sobrecarga de trabalho e a falta do efetivo, muitas vezes, acabam adoecendo e não recebem nada de contrapartida”, ressaltou Gaúcho. “Nós temos que garantir o êxito do movimento para mostrar o nosso valor”, concluiu. Outra questão discutida foi o local da próxima assembleia, marcada para quarta-feira, 3. Após votação, ficou decidido que, assim como a última, a manifestação ocorrerá na Praça do Buriti.
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