Grupo de aprovados fez manifestação em janeiro, junto com o Sinpol-DF, cobrando as nomeações (Foto: Paulo Cabral/Arquivo Sinpol-DF)

Enfim foi cumprida na última quinta, 25, a promessa do governador Rodrigo Rollemberg de nomear mais 100 agentes de polícia e 20 escrivães do grupo de 430 aprovados no último concurso da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). O cronograma para a nomeação dos demais 310 ainda não saiu, porém. Mas, de acordo com a Agência Brasília, órgão oficial de notícias do Governo do DF (GDF), o documento deve ser publicado nos próximos dias. A nomeação desses 120 foi anunciada por Rollemberg no dia 21 de janeiro, quando ele assinou o decreto de criação da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência. Naquela data, o Sinpol-DF, acompanhado pelo grupo de aprovados, realizou uma manifestação cobrando a recomposição do efetivo – que está sobrecarregado e, portanto, não suporta a criação de mais uma delegacia. “De nada valem prédios vazios, delegacias sem profissionais ou viaturas sem policiais, pois não há repressão ao crime sem recursos humanos. Estamos protestando porque queremos uma Segurança Pública eficiente”, declarou, à época, Rodrigo Franco “Gaúcho”, presidente do Sinpol-DF. As nomeações sempre estiveram na pauta de reivindicação do sindicato. Em 2014, durante o processo eleitoral, o Sinpol‑DF exigiu um compromisso formal dos então candidatos a governador com esse pleito. Rodrigo Rollemberg, na oportunidade, afirmou categoricamente que nomearia todos os aprovados no primeiro ano de mandato. Mas até agora, um ano depois do início da gestão, a promessa não foi completamente cumprida. A nomeação de todos os aprovados – que já estão formados pela Academia de Polícia Civil; portanto, aptos a trabalhar imediatamente – é urgente porque apenas para 2016, mais de 400 policiais civis devem se aposentar. “Ainda que todas as nomeações pendentes sejam feitas, só será coberto parte do total de policiais recentemente aposentados. É um total muito distante da quantidade de cargos vagos na Polícia Civil do DF, que, hoje, ultrapassada os quatro mil”, observa Gaúcho.

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