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Policial civil é infectado no CPP e Sinpol-DF cobra providências

02/08/2017 09:54

Sistema prisional já registrou mais de 2.600 infecções (Foto: EBC)

Da Comunicação Sinpol-DF Por conta da falta de medidas de proteção para os detentos e, inclusive, para os servidores, um agente policial de custódia da Polícia Civil do DF (PCDF) lotado no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) foi diagnosticado com impetigo – uma infecção de pele que tem se alastrado em diversas unidades do Sistema Penitenciário do Distrito Federal. A infecção de presos por doenças como o impetigo e a escabiose, conhecida popularmente como sarna, tem repercutido amplamente na imprensa local ao longo das últimas semanas. Entre os detentos, já foram registradas mais de 2.600 infecções; também foram relatados casos de parentes que adquiriram a doença em visita. Em função disso o Sinpol-DF solicitou, no dia 24 de julho, que as medidas profiláticas necessárias fossem tomadas a fim de preservar a saúde dos policiais civis que trabalham no sistema. A cobrança foi feita através de ofício enviado ao secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval de Oliveira Novaes Júnior, ao subsecretário do Sistema Penitenciário do DF, Osmar Mendonça de Souza, e ao diretor do CPP, José Ribamar da Silva. No documento, o Sinpol-DF cobra providências ressaltando ter recebido denúncias de policiais civis que foram atingidos pela infecção bacteriana. Apesar da informação no ofício e da repercussão do caso, a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social informou a veículos de imprensa, por meio de nota, que não foi comunicada sobre o afastamento de servidores em razão das doenças de pele. Desde o dia em que o documento foi enviado, cerca de 600 novos casos foram registrados entre os detentos. Com o alto índice de proliferação e a infecção do policial, tem crescido também a preocupação dos demais servidores que trabalham nas unidades prisionais. A doença provoca coceira intensa, feridas e bolhas purulentas na pele e é considerada altamente contagiosa, podendo ser transmitida, ainda que o paciente não apresente nenhum sinal visível da infecção, durante o período de incubação, que varia de quatro a dez dias. O agente policial de custódia infectado já está em tratamento – com o uso de antibióticos para conter o avanço da doença – e, por força de atestado médico, foi afastado das funções.

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