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Cães poderão ajudar vítimas na elaboração do retrato falado

04/07/2017 14:34

28.06.17 - Projeto Pet Amigo no Instituto de Identificação Da Comunicação Sinpol-DF Um projeto-piloto apresentado pela papiloscopista Vanessa Spagnolo na última quinta, 28, pode trazer mais conforto e confiança às vítimas de crimes que precisarem de atendimento no Instituto de Identificação (II) da Polícia Civil do DF (PCDF). Os protagonistas dessa atividade serão os cachorros da ONG “PET Amigo”, onde Vanessa também atua como voluntária. Eles terão como missão aliviar a tensão das vítimas, deixando-as mais tranquilas durante as entrevistas para a descrição dos criminosos na elaboração do retrato falado, uma das ferramentas da investigação para a resolução de crimes. “A ideia surgiu por causa do amor que tenho pelos cachorros. Pensei nos benefícios que a interação entre eles e as vítimas pode trazer para o momento de elaboração do retrato falado”, explica a papiloscopista, que tem formação em veterinária. Caso aprovado pela Direção Geral da PCDF, o projeto começará a ser implantado já em agosto deste ano. Em um primeiro momento, haverá um período de testes. APRESENTAÇÃO A cadela “Biluca”, que tem três anos e mora dentro da 26ª Delegacia de Polícia (DP), em Samambaia, desde que foi adotada pela equipe de policiais civis lotada ali, será a primeira a ajudar nesse trabalho. "Biluca" foi escolhida pela própria Vanessa, que sempre a via na DP nos dias de plantão e perícias, e identificou na cadela o potencial para a iniciativa. Para isso, a cadela foi incluída na “PET Amigo”. Além dela, a ONG levou à apresentação outros animais que atuam em iniciativas semelhantes. Uma delas foi a cadela “Paola”, uma miniatura da raça Schnauzer. “Paola” tem diabetes e a dona, Valéria Carvalho, precisa aplicar insulina por duas vezes ao dia. As dificuldades enfrentadas diariamente levaram-nas a aderir ao projeto. “Nós vamos muito à ala de câncer dos hospitais. Nas visitas eu sempre menciono que ela também tem uma doença e precisa de cuidados que, às vezes, também são dolorosos. Paola sempre fica ao lado do paciente “dando força” e isso é muito gratificante”, relata Valéria. “PET TERAPIA” Fundada em março deste ano, a “PET Amigo” desenvolve a “Terapia assistida por animais”, mais conhecida como “Pet Terapia”. Por meio dela, os voluntários fazem visitas regulares a asilos e hospitais com seus cães, que são selecionados e treinados para interagir com pessoas em tratamento de saúde. Nayara Breia, fundadora da ONG, explica que o grupo “busca levar, de alguma forma, a felicidade para o paciente - e o cachorro traz essa alegria”. “Às vezes, nós vamos para ajudar, mas acabamos recebendo muito mais do que oferecemos. Lá, podemos ver o quão pequenos são os nossos problemas”, acrescenta Nayara. A diretora de Comunicação do Sinpol-DF, Celma Lima, acompanhou a apresentação do projeto, que ocorreu na sede do Instituto de Identificação (II). “Trabalhei durante anos com retrato falado e sei das dificuldades que a vítima enfrenta para relatar o que passou e, principalmente, para descrever um rosto que ela quer esquecer. Por isso, vim trazer não só o apoio do Sindicato, como o meu, enquanto sindicalista e papiloscopista. Esta iniciativa tem e terá sempre todo o apoio do sindicato para acontecer”, assegura. INICIATIVA O presidente da Associação Brasiliense de Peritos Papiloscopistas (Asbrapp), Rodrigo Meneses - que também é secretário-geral-adjunto do Sinpol-DF - elogiou a iniciativa. “Vanessa está de parabéns por apresentar esse projeto. Não é fácil “pensar fora da caixa” e trazer uma visão com pensamento na vítima. Isso é muito nobre e é motivo de orgulho para a categoria”, frisa Rodrigo. Entre os colegas de Vanessa, a ideia também repercutiu de maneira positiva. “O projeto é excelente e vai ser de grande valia. Nós trabalhamos como psicológico das vítimas, e essa ferramenta, por assim dizer, vai facilitar muito mais o nosso trabalho”, comemora.

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