30/08/2012
Os representantes de entidades de classe de servidores da Segurança Pública convidaram os parlamentares ligados à área, para reunião na manhã desta quinta-feira (30), na Câmara Legislativa do DF. O objetivo foi tratar de assuntos de interesse dos servidores, que hoje lutam pelo atendimento aos pleitos acordados com o GDF. Estiveram presentes representantes do Sinpol, Sindepo, Adepol, Asof PMDF, AssofBM, Ass/Armilic, Asapol, Assor-PMDF, Cifai-PMDF, além dos deputados Wellington Luiz, Cláudio Abrantes, Dr. Michel e Aylton Gomes.
O presidente do Sinpol, Ciro de Freitas, agradeceu à bancada da Segurança Pública por atender a solicitação das entidades: “Fizemos um documento conjunto convidando os deputados para realizarmos um debate sobre a situação da Segurança Pública, pois o momento é crítico. Precisamos que todos se unam para que possamos alcançar nossos pleitos, principalmente a bancada da segurança pública”.
Além disso, o presidente propôs aos parlamentares para que convoquem os gestores do Fundo Constitucional para explicar como estão sendo utilizados os recursos, uma vez que chegaram informações de que o fundo não comporta todas as demandas da Segurança Pública. “Se não nos preocuparmos e mobilizarmos agora, seremos coadjuvantes e não os atores principais da nossa história”, concluiu.
O vice-presidente, Luciano Marinho, ressaltou que há indícios de que o fundo está sofrendo desvirtuamento, pois não está sendo utilizado com a finalidade para o qual foi criado. “O Fundo foi instituído prioritariamente para manter a Segurança Pública do DF, mas hoje está beneficiando outras categorias em detrimento à nossa. Portanto, conclamamos a essa casa de leis que vá ao executivo e interceda por nós”.
Já o 2º vice-presidente do Sinpol, André Rizzo, declarou que o governador precisa urgentemente participar da luta e brigar pela implementação do compromisso que ele mesmo assinou. Disse ainda que a Secretaria de Administração não tem mais legitimidade para ser a interlocutora junto à categoria, pois em nada tem contribuído no avanço dos pleitos. “Causa estranheza um governador que faz parte de um partido que se diz dos trabalhadores, não receber as categorias. Em dois anos de governo, sentamos com o governador uma única vez. Isso é um absurdo”.
O deputado Wellington Luiz pontuou a importância da união dos servidores, exemplo disso foi a mobilização das diversas carreiras federais. “A presidência da República estava irredutível, mas depois do movimento conjunto, já está oferecendo 15, 8%”. Os deputados Cláudio Abrantes, Aylton Gomes e Dr. Michel concordaram com o posicionamento das entidades, disseram que realmente é preciso buscar união e se colocaram à disposição para ajudar no que for possível.
Ao final ficou definido que os deputados irão convocar o gestor do Fundo Constitucional, o Subsecretário do Tesouro do Distrito Federal, para prestar esclarecimentos sobre a aplicação dos recursos do Fundo Constitucional. Caso fique comprovado o desvio de finalidade, as entidades propuseram ao parlamentares a criação de uma CPI para investigar o provável fato.
Além disso, os deputados irão encaminhar documento ao governador do DF, solicitando audiência. Na ocasião, estarão presentes além dos parlamentares, os representantes de classe da Segurança Pública que pedirão maior engajamento de Agnelo Queiroz na implementação dos pleitos.
Últimas notícias

Estreia o 'Podpapo Investigativo', o podcast do Sinpol-DF que aproxima a sociedade dos bastidores da investigação dos policiais civis
Iniciativa inédita do sindicato dá visibilidade à atuação dos investigadores, debate segurança pública e os desafios da Polícia Civil

Godoaldo Moslaves, agente de polícia gebiano
Godoaldo é pai de Carlos Eduardo Moslaves, agente de polícia veterano da PCDF, e deixa um legado de dedicação, coragem e compromisso com a segurança pública. Sua história de vida foi marcada pelo trabalho incansável em prol da sociedade, sempre com a ética e o respeito que a profissão exige.

Maio Laranja: compromisso com a proteção da infância
A cada hora, três crianças são vítimas de abuso. A maioria delas está entre 1 e 5 anos de idade