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Saiba tudo sobre a primeira Assembleia Geral da nova diretoria

21/05/2014 22:48

Além de participar da paralisação (21), policiais civis do DF decidem em Assembleia, por unanimidade, romper os vínculos com a Feipol e contratar uma auditoria externa para as contas do sindicato. Com presença de quase mil policiais, aconteceu na tarde desta terça-feira a primeira Assembleia Geral da nova diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol/DF). A principal decisão dos policiais civis, por unanimidade, foi a de integrar a paralisação nacional dos profissionais de Segurança Pública que está acontecendo nesta quarta-feira (21). O objetivo do movimento é abrir, com o Governo, o diálogo sobre um Plano Nacional de Segurança que valorize o servidor. Para saber mais sobre a paralisação, leia as matérias anteriores sobre o assunto, clicando aqui. Ainda na AGE, a categoria votou, com unanimidade, pela desfiliação do Sinpol/DF da Feipol Centro-Oeste, por entenderem que a filiação a esta entidade não apresentou resultados positivos e práticos para os policiais civis do Distrito Federal. Por ano, a contribuição que até então o Sinpol concedia a Feipol era de R$ 200 mil por ano. Outra deliberação acertada na Assembleia foi a de se alterar o Estatuto do Sinpol. Para isto, a categoria decidiu que nove pessoas serão escolhidas para integrar uma Comissão responsável por apresentar no período de 90 dias corridos um novo texto. Quatro dos integrantes desta Comissão serão indicados pelos representantes sindicais; os outros quatro e o presidente da Comissão serão indicados pela diretoria do Sinpol. Ainda assim, o texto final elaborado pela Comissão será apresentado à categoria em Assembleia Geral, seguindo à risca a promessa de campanha dos diretores eleitos, qual seja, a de sempre consultar a categoria para tomar decisões importantes. Por fim, os policiais civis também decidiram, na Assembleia, contratar uma empresa para realizar auditoria nas contas do Sinpol no período que abrange os dois últimos mandatos, seis anos, podendo ser estendido para dez anos, caso os resultados apontem irregularidades que justifiquem a ampliação do período auditado. A previsão do sindicato é que este serviço custe cerca de R$ 120 mil a R$ 200 mil. Para fazer coro ao pedido da diretoria do Sinpol/DF, de que os policiais civis do Distrito Federal fizessem parte da paralisação nacional desta quarta-feira, também participaram da Assembleia o presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), Janio Gandra; o presidente do Sinpol de Santa Catarina, Anderson Amorim e o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Estado do Pará (Sindpol/PA), Rubens Teixeira. MAIS INFORMATIVOS O presidente do Sinpol/DF, Rodrigo Franco, aproveitou a oportunidade para relatar sobre a reunião ocorrida na última segunda (19) com o secretário de administração, Wilmar Lacerda, na própria Secretaria. O objetivo do encontro foi cobrar pleitos antigos como o reconhecimento das atividades dos policiais civis como de nível superior e a renomeação dos agentes penitenciários. Wilmar se comprometeu a se reunir com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) ainda nesta semana. Gaúcho também deixou claro que a Polícia Civil não irá fazer patrulhamento da cidade durante a Copa do Mundo – como aconteceu durante a Copa das Confederações -, pois este não é o trabalho da PCDF. Além disso, o presidente do Sinpol/DF solicitou que o GDF empossasse todos os aprovados no último concurso público, o que totalizaria 1200 novos servidores para a PCDF. Caso essa estimativa se cumprisse, os novos policiais civis poderiam auxiliar em muito o problema do baixo efetivo que a corporação enfrenta há anos. Apesar da contratação ser urgente, Wilmar Lacerda afirmou que o Governo não poderá dar posse a todos os aprovados por limitações financeiras, mas se comprometeu a chamar 300 agentes de polícia e 96 escrivães. O Sinpol continuará as cobranças para que mais pessoas sejam chamadas pelo GDF e empossadas. Outro tópico explicado por Gaúcho se refere aos critérios de remoção de servidores de uma unidade policial para outra. Durante a campanha das eleições do Sinpol/DF, muitos policiais reclamaram e relataram casos sobre transferência de servidores sem que houvesse explicações claras para que tal mudança ocorresse. O Sinpol e o DG estão, juntos, criando uma Instrução Normativa para estabelecer critérios que justifiquem a remoção de servidores. O vice-presidente do sindicato, Renato Rincon, também explicou aos policiais presentes os detalhes da aposentadoria especial para a mulher policial, lei sancionada na última quinta-feira (15) e publicada no Diário Oficial na sexta (16). Apesar da lei já estar em vigor, Rincon explicou que os trâmites relacionados a ela podem levar um tempo porque, até esta terça-feira, 154 mulheres policiais já haviam solicitado a aposentadoria especial ou abono permanência. Você pode se informar mais sobre a aposentadoria especial clicando aqui.   CONFIRA AS FOTOS DA ASSEMBLEIA [gallery link="file" ids="19202,19201,19198,19195,19196,19160"]

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