Diretoria do Sinpol-DF foi recebida por Manoel Alexandre e Mari Trindade  (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

Em seguida à reunião extraordinária com os representantes sindicais, convocada na tarde desta sexta, 21, a diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) esteve na Secretaria de Relações Institucionais e Sociais (SRIS) do GDF, no Palácio do Buriti. Lá, o grupo de diretores encabeçado pelo presidente do sindicato, Rodrigo Franco, o Gaúcho, foi recebido pelo secretário adjunto Manoel Alexandre e pela subsecretária de Relações do Trabalho e Terceiro Setor, Mari Trindade. O grupo cobrou que o GDF garanta o tratamento isonômico entre a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). No início desta semana, a diretoria foi informada sobre a possibilidade de uma Medida Provisória (MP) que reestrutura a carreira da PF estar prestes a ser aprovada. Caso isso se confirme, o Sinpol-DF deseja estender o benefício à carreira da PCDF. “Quando era candidato, o governador Rodrigo Rollemberg garantiu que iria manter essa isonomia, que é histórica e legal. Nós precisamos da confirmação disso. Caso haja uma negociação paralela com a PF, ela precisa contemplar os policiais civis. Estamos acumulando perdas salariais de 30% somente com a inflação e nem no GDF e nem no governo federal conquistamos a nossa reestruturação”, disse Gaúcho. Além do presidente, participaram da reunião o primeiro vice-presidente, Renato Rincon, a segunda vice-presidente, Marcele Alcântara, e o primeiro secretário Paulo Roberto Sousa. O discurso da diretoria é unânime quanto à preocupação que os efeitos dessa MP podem causar aos policiais civis. “A categoria está em ebulição. Nossas carreiras sempre foram isonômicas. Isso é histórico. Temos papéis diferentes, mas ambos relevantes. Se houver uma negociação paralela com a Polícia Federal, uma reestruturação também precisa contemplar a Polícia Civil”, reiterou Gaúcho. Manoel e Mari afirmaram desconhecer a existência da MP. “Nós vamos buscar essa informação, se ela procede e verificar qual é o andamento dela. Precisamos saber disso porque terá impacto aqui, por causa do Fundo Constitucional”, garantiu o secretário. “Assim que conseguirmos uma resposta, vamos chamá-los aqui para tratar disso”, assegurou Mari Trindade. A diretoria entregou a ambos um ofício comunicando a realização da assembleia da próxima terça, 25, em frente ao MPOG, que pode votar indicativo de greve, diante da falta de respostas sobre as reivindicações dos policiais. Manoel Alexandre se prontificou a conseguir uma resposta sobre a MP até essa data, para que a categoria tenha uma resposta. GEAP O Sinpol-DF também reforçou o pedido de consulta sobre a possibilidade de inclusão dos policiais civis do DF à Geap Saúde, plano médico dos servidores federais. Mari Trindade garantiu que essa consulta será feita o mais breve possível.

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