Representantes da Associação das Mulheres Policiais (Ampol) se reuniram com o Sinpol, nesta segunda-feira (10), para discutir quais as melhores estratégicas para o encaminhamento do PLP 275/2001, que concede a diferenciação do tempo de aposentadoria para a mulher policial. A proposta do texto é que a mulher policial se aposente com 25 anos de contribuição, desde que 15 sejam estritamente de atividade policial. Várias das presentes manifestaram seu posicionamento e também tiveram a oportunidade de sanar questionamentos quanto ao Projeto. A principal dúvida se refere ao veto presidencial. O PLP, tal qual foi escrito, alteraria o artigo 1º da Lei Complementar 51, deixando todas as aposentadorias de policiais do Brasil vulneráveis caso ocorra veto do Executivo, independente do gênero do servidor. Ou seja, caso o assunto fosse vetado, a aposentadoria especial de todos os policiais, sejam homens ou mulheres, poderia ser extinguida. Mas, na ocasião, a delegada e presidente da AMPOL, Creusa De Castro Camelier, explicou que este risco não existe mais. Isso porque, no final do mês passado, as mulheres policiais presentes no debate realizado com o apoio do Sinpol, decidiram criar uma emenda de redação ao PLP 275, trazendo a aposentadoria especial para a mulher em forma de inciso. Desta forma, ainda que a presidente vete o texto, a aposentadoria especial da forma como já existe não estará em risco. Creusa também aproveitou a oportunidade para reforçar que esta é a melhor oportunidade para encaminhamento da matéria e, portanto, deve ser aproveitada. Ciro de Freitas, presidente do Sinpol, também reforçou a importância de se lutar pela aprovação do PLP, que agora aguarda votação no Plenário da Câmara dos Deputados. “As mulheres policiais merecem essa conquista e contam com o apoio incondicional do sindicato. Agora que o veto presidencial não atinge a aposentadoria especial de todos os policiais, não há motivos para que a nossa categoria e essa entidade não se esforcem ao máximo para fazer valer este benefício para as mulheres”, afirmou. O encontro também contou com a presença do vice-presidente do Sinpol, Luciano Marinho, o presidente do Sindepo, Benito Tiezzi, o presidente da FenaPRF, Pedro da Silva Cavalcanti e o presidente da Feipol, Divinato da Consolação. APOIO ABSOLUTO – O Sinpol acompanha esta discussão desde a criação do PLP em 2001 quando ainda tramitava no Senado Federal. Agora, o sindicato se compromete a oferecer todo o auxílio possível, além de se responsabilizar pelo transporte das mulheres policiais a todos os eventos e encontros que tenham por objetivo pressionar e dar celeridade a votação do PLP na Plenária da Câmara. Confira o informativo da AMPOL:

Confira as fotos do encontro:

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