Sinpol e Direção Geral da PCDF discutem ação dos policiais na Copa do Mundo
30/05/2014 18:08
Na última quarta-feira, (28), o Sinpol e o Diretor Geral da PCDF se reuniram para tratar da atuação dos policiais civis durante a Copa do Mundo. Foi informado ao DG a grande insatisfação provocada pela falta de informação e pelo comunicado lançado nesta semana, o qual convocava todos os policiais a trabalharem no período da Copa do Mundo. Expusemos que a redução drástica do efetivo tem gerado uma grande sobrecarga de trabalho, pois os policiais estão cobrindo plantões, Ceflags e realizando diversas operações. Essa sobrecarga está provocando um aumento expressivo de doenças físicas e psíquicas na categoria, com o acréscimo no número de restrições e afastamentos. Comunicamos que os policiais não se eximem de trabalhar durante o evento, mas a atividade deverá ser aquela que compete à PCDF, ou seja, a investigação de crimes e polícia judiciária. Também a carga horária semanal precisa ser respeitada, uma vez que as demais forças policiais terão direito a vantagem pecuniária pelo serviço extra, enquanto a PCDF não será contemplada. Dessa forma, sugerimos ao DG uma melhor adequação das atividades desempenhadas pelos policiais no evento Copa do Mundo, conforme o que segue: 1 – Nas unidades envolvidas diretamente com o evento, como 1ª, 2ª, 5ª, 10ª, 12ª e 14ª DP, poderá haver um reforço do efetivo, preferencialmente por meio de serviço voluntário, em turnos de revezamento de 6 horas; 2 –Conceder 2 dias de folga para cada dia de serviço prestado aos finais de semana, feriados e pontos facultativos; 3 – Possibilitar o gozo da folga durante o período da Copa do Mundo, desde que não haja jogo em Brasília ou da Seleção Brasileira, sendo possível ainda juntar os dias de folga para usufruí-los a partir do mês de julho (mês nobre), após a Copa, sem o seu perdimento ao longo do tempo. 4 – Vedar qualquer tipo de escala dos policiais civis em atividade de Policiamento Ostensivo e Preventivo; 5 – Definir escalas de sobreaviso, com concessão de 1 dia de folga, para a atuação em situações extraordinárias, no âmbito das atribuições da PCDF; 6 – Acionar imediatamente todos os policiais civis em caso de atentados terroristas, desastres ou eventos de grande proporção; 7 – Definir escalas de sobreaviso para o DPE, DPT e unidades administrativas, ressalvados os casos de operação em andamento ou reforço de efetivo que se fizer necessário, dentro das suas atribuições específicas. Para a próxima semana, nova reunião entre o Sinpol e a Direção Geral irá definir o modelo final de ação dos Policiais Civis do DF durante o evento internacional.
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