Salgado deu nome à Lei 7.603/87, que beneficiou mais de mil policiais civis (Foto: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

O Sinpol-DF comunica, com tristeza, o falecimento, aos 77 anos, do agente de polícia aposentado Erotildes Salgado da Silva. Depois de um enfrentar um câncer, ele continuava com a saúde debilitada. Na última quinta, 6, em casa, teve uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Erotildes deixa cinco filhos – fruto de dois casamentos – e tem três netos. Ele vivia em Vicente Pires com a esposa Maria de Jesus, mais conhecida como Mara, com quem era casado há mais de 19 anos, e com a filha do casal de 13 anos. Há cerca de um ano, a equipe do projeto “Sinpol em Casa” esteve com Erotildes quando ele contou um pouco da própria história como policial da sua contribuição para o fortalecimento da instituição. O aposentado foi responsável por um importante feito para a valorização do trabalho policial e que muitos achavam impossível: a aprovação da Lei 7.603/87, que ficou conhecida como “Lei Salgado”, por causa do sobrenome dele. Por meio dela, os agentes policiais daquela época, que antes haviam trabalhado em profissões de outras áreas, conquistaram o direito de serem reconhecidos, oficialmente, como policiais. Isso permitiu que, por exemplo, alguém que era pedreiro antes de trabalhar na Polícia Civil do DF, fosse aposentado como policial, ao invés da primeira profissão. Quando entrou em vigor, a legislação beneficiou mais de mil servidores. O velório começa às 13h desta sexta, 7, na Capela 04 do cemitério Campo da Esperança. O sepultamento, no mesmo local, ocorre às 17h. Desde já, a diretoria do sindicato lamenta a perda do colega, que passou a vida arriscando a sua para proteger a dos demais cidadãos, e se solidariza com os familiares, amigos e parentes.