A diretoria do Sinpol visitou na tarde desta quinta-feira (24) o espaço provisório da 15ª DP que está instalado na antiga Academia de Polícia Civil. Foi constatado que o local ainda precisa ser melhorado e adaptado à atividade policial no que diz respeito à dinâmica do plantão, uma vez que não existe espaço adequado para o atendimento ao público e situações de flagrante delito. Outro problema é o banheiro e a cela de recolhimento de preso que está localizado próximo ao balcão de recepção de ocorrência, formando uma situação de risco para os policiais civis. O presidente do Sinpol Ciro de Freitas alerta que não bastasse essas dificuldades, a partir da próxima semana haverá a implantação do projeto da regionalização dos flagrantes para o mesmo espaço, onde devem ser encaminhados os flagrantes oriundos da 18ª DP (Brazlândia), 24ª DP (Ceilândia), 19ª DP (P-Norte), 23ª DP (P-Sul), 32ª DP e 26ª DP (Samambaia) e da própria 15ª DP. O ideal seria a central de regionalização de flagrantes a exemplo do que ocorre em outras capitais do País, ser exclusiva para este fim e não funcionar conjugado com a delegacia. Se não tiver adequação do ambiente a essa realidade que está para se implementar, pode haver um colapso de atendimento ao público e também da centralização de flagrantes frente ao grande número de policiais civis e militares que terão de dividir o espaço em razão dos flagrantes e, ainda, da população que vai buscar aquela delegacia para registro rotineiro de ocorrência. Além disso, o efetivo policial da 15ª DP, a exemplo das demais delegacias circunscricionais está reduzido e o acréscimo de atendimento no balcão vai dar queda na produtividade dos serviços realizados pelos policiais civis. Um simples encaminhamento de uma ocorrência poderá se prolongar por até um dia e a população não será atendida com a emergência necessária apresentada no balcão. Com essa realidade, de imediato o Sinpol, ao tomar conhecimento, buscou a Direção Geral da PCDF por meio do diretor-adjunto do Departamento de Polícia Circunscricional, Fábio Michelan, o delegado chefe da 15ªDP e o chefe da DASG que recepcionaram as reclamações e se dispôs a buscar soluções que minimizem os riscos e o desconforto apresentados, antes mesmo de ser efetivado este novo sistema de atendimento à população. Na perspectiva do Sinpol, o policial civil não pode pagar pelas consequências da falta de planejamento da instituição. “Mesmo que seja uma instalação provisória em razão da construção do novo prédio da 15ªDP, é inaceitável que os policiais do plantão sejam despejados em um local totalmente impróprio. Vamos cobrar das autoridades competentes que tomem medidas para resolver esse problema”, conclui o vice-presidente Luciano Marinho. "Nossa vitória sempre será proporcional à nossa luta" GALERIA DE FOTOS