Os Escrivães da Polícia Civil do DF se reuniram nesta terça-feira (15) na Sede do Sinpol com o objetivo de discutir a demora da implementação das ações acordadas com a Direção Geral para efetivar o plantão regionalizado. Os policiais reclamaram do trabalho executado em mais de uma delegacia e ressaltaram que na reunião que aconteceu no início deste ano no auditório do Departamento de Polícia Especializada (DPE), os diretores do DPC e DPE disseram que estavam fazendo estudos para buscar soluções ao problema e uma possível medida a ser tomada seria a criação de um Plantão de Flagrantes onde os escrivães cumpririam escalas de 12x24 e 12x72. Neste sentido o presidente do Sinpol Ciro de Freitas informou que, em contato com o diretor do Departamento de Polícia Circunscricional, ele explicou que o projeto será implementado tão logo a 15ª DP esteja instalada na antiga Academia de Polícia, localizada em Ceilândia Sul, funcionando da seguinte forma: Os autos de prisões em flagrantes delitos ocorridos na Ceilândia serão confeccionados na 15ª DP, onde ocorrerá um reforço no plantão com 6 agentes, 3 escrivães e 3 delegados em um plantão de 12 x 24 e 12 x 72. Este projeto será um piloto e, se funcionar corretamente, em breve se estenderá para Taguatinga e, em seguida, Gama e Santa Maria. Ainda durante a reunião desta terça-feira (15), um dos advogados do corpo jurídico do Sinpol informou que infelizmente não existe decreto que regulamenta o dever e direito de trabalhar apenas em um local, portanto, a administração pode relocar os servidores, desde que haja a justificativa de atender as demandas de trabalho, no entanto, o Sinpol por meio do Corpo Jurídico analisará a viabilidade de fazer uma reclamação na Justiça ou até no Ministério Público, já que as escalas impostas aos escrivães são extremamente penosas e resultam nas mais diversas doenças laborais. Os escrivães ressaltaram que outras demandas precisam ser atendidas com celeridade como a criação do pagamento de gratificação para esses servidores. Diante desse quadro, ficou acordado que os escrivães deverão aguardar até o dia 5 de novembro, data em que se comemora o dia do Escrivão de Polícia, para que as reivindicações sejam atendidas, caso isso não ocorra haverá uma grande manifestação ou até paralisação das atividades do escrivanato. “Nossa vitória sempre será proporcional à nossa luta”. GALERIA DE FOTOS