| Foto: Arnon Gonçalves/Arquivo Sinpol-DF

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) enviou nesta segunda, 8, ofício ao diretor-geral da Polícia Civil do DF (PCDF), Robson Cândido, solicitando que a PCDF adote medidas voltadas a evitar o contágio dos servidores pelo coronavírus. De acordo com Alex Galvão, presidente do Sinpol-DF, a preocupação é latente diante do agravamento da pandemia e do lockdown decretado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) na semana passada. Entre as reivindicações está a restrição do atendimento ao público nas delegacias – privilegiando, portanto, o registro das ocorrências na Delegacia Eletrônica – e a limitação das operações policiais aos casos imprescindíveis, ou seja, quando o adiamento possa causar prejuízos à investigação. O sindicato também solicita que a PCDF não escale servidores para operações de cunho ostensivo, uma vez que além de não ser atribuição constitucional da corporação, acaba por expor os policiais civis a um risco desnecessário (e, ainda por cima, afasta-os da atividade-fim, que já é prejudicada pelo alto déficit de pessoal). No ofício, o presidente do sindicato também pede a ampliação da distribuição de equipamentos de proteção individual (álcool em gel, luvas etc.) e que os macacões e jalecos utilizados pelos servidores lotados no Instituto de Criminalística sejam entregues, também, às equipes de plantão que precisarem atuar em locais de crime e de morte aparentemente natural. O documento ainda reforça a necessidade de que todas as unidades policiais possam adotar o revezamento das jornadas de trabalho em dias ou turnos, para que menos pessoas estejam circulando no mesmo ambiente. “Os policiais civis mantêm contato com centenas de pessoas diariamente, seja no atendimento nas delegacias, na custódia de presos, em ações ou operações policiais. O momento é de grande preocupação e, por isso, precisamos que não só essas medidas sejam implantadas, mas a vacinação também seja acelerada”, defende Galvão.