O primeiro encontro para construção de propostas para o GT foi com os agentes policiais de custódia (Fotos: Paulo Cabral/Sinpol-DF)

A diretoria do Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal realizou nesta segunda-feira, 3, no edifício sede do Sinpol na Asa Norte, reunião com os agentes policiais de custódia para discutir as atribuições do cargo. Foi o primeiro dos cinco encontros entre base e diretoria programados para a produção de cada um dos documentos que serão apresentados como propostas da categoria ao grupo de trabalho (GT), montado para a redefinição das atribuições da carreira da Polícia Civil. Na ocasião, foram expostos aos policiais presentes os pontos já definidos anteriormente para que fossem mais uma vez revistos e aprimorados – o Sinpol-DF já havia realizado um ciclo de reuniões sobre o assunto no ano passado, mas diante do tempo que levou a montagem do GT, viu se a necessidade de reunir novamente os policiais.

Gaúcho informou que o documento contendo as novas atribuições será transformado em norma

De acordo com a segunda vice-presidente do Sinpol, Marcele Alcântara, a redação das propostas foi baseada nas decisões das plenárias, consultas com os policiais de cada um dos cargos que ocorreram ao longo do ano passado. À medida em que os tópicos iam sendo apresentados, os policiais faziam uma leitura conjunta, expressavam suas expectativas e necessidades e apontavam se o texto condizia com a realidade do trabalho exercido. Assim, alguns detalhes foram alterados no documento final, que será apresentado ao GT nesta quinta-feira, 6. ALINHAMENTO Glauber Vieira Ferreira, agente policial de custódia, participou da reunião e lembrou que as atribuições devem ser revistas e documentadas o quanto antes, uma vez que a carreira passa por um processo de adaptação dos policiais recentemente transferidos da Sesipe para a PCDF. Segundo Marcelo Ferreira, diretor de esportes do Sinpol-DF, e representante dos agentes no sindicato, o texto deve ser bem trabalhado para que abarque todas as atribuições dos policiais de custódia, evitando interpretações ambíguas. “É melhor pecar por excesso do que pela falta, para evitar inferições futuras de quaisquer outros órgãos”, exemplifica. Essa também é a opinião do presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o Gaúcho. Ele informa que, depois do encerramento dos trabalhos, o documento contendo as novas atribuições será transformado em uma norma. Alexandre de Oliveira, presidente da Associação dos Agentes Policiais de Custódia (AAPC), também esteve presente na reunião, bem como na primeira plenária realizada no ano passado, e contribuiu com sugestões e alterações nas atribuições do cargo que serão apresentadas no GT. Apesar de terem sido convocados pelo Sinpol, poucos agentes policiais de custódia compareceram à reunião. O policial Dagmar Rodrigues Pinto, considera importante a participação de todos no processo de redefinição das atribuições e, para ele, a reunião foi muito produtiva. “Gostei da discussão. Estou me inteirando sobre o que já aconteceu para participar mais, porque é importante para a categoria”, diz.

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