Diretora do Sinpol-DF e Cobrapol representou as mulheres policiais no evento (Fotos: Arnon Gonçalves/Sinpol-DF)

Da Comunicação Sinpol-DF

Na manhã desta quinta, 11, a diretora de Assuntos Sindicais do Sinpol-DF, Marcele Alcântara, participou, na Câmara dos Deputados, do ato “Mulheres Unidas em Defesa da Aposentadoria”. Na oportunidade, ela representou a Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol) – onde é diretora de Assuntos da Mulher Policial.

Durante a ação, promovida, pela Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos da Mulher, representantes de diversas entidades de classe e segmentos sociais tiveram a oportunidade de apresentar suas reivindicações frente à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, que institui a Reforma da Previdência.

Cada uma das categorias reivindicou critérios diferenciados para a aposentadoria das mulheres – assim como fez Marcele quanto aos direitos dos servidores da Segurança Pública. Em sua manifestação na tribuna, a diretora do Sinpol-DF destacou, sobretudo, os aspectos diferenciados da rotina dos trabalhadores da área.

Confira a participação completa da representante dos policiais.

Ela lembrou que “segundo organizações internacionais, o Brasil é o país onde mais se mata, mas também onde mais morrem servidores da Segurança Pública, ultrapassando, inclusive, país em guerra declarada”. A policial civil colocou, ainda, que o desempenho de uma atividade de risco, em nome da garantia da paz social, deve tornar o tema suprapartidário. “Ele diz respeito a todos que compõem a nação”, ressaltou.

Marcele ao lado de Eufrasia Mourão, diretora Financeira do Sinpol-GO

Além da defesa de toda a categoria, Marcele destacou a necessidade de respeito também aos direitos das policiais mulheres – o atual texto da PEC 06 não prevê critérios diferenciados de idade mínima entre homens e mulheres policiais.

“As mulheres da Segurança Pública trabalham em ambientes penosos, insalubres, e acumulam doenças físicas e mentais ao longo de sua vida profissional. Por isso, quero fazer um levante para que essas mulheres não sejam esquecidas, pois também são mães, são esposas”, cobrou. “Elas arriscam suas vidas pelo bem-estar da sociedade ao mesmo tempo em que cumprem extensas jornadas dentro e fora de casa”, acrescentou.

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