Levantamento do Sinpol-DF traz dados de crimes registrados no último fim de semana (Foto: Michael Melo/Metrópoles)

Entre a última sexta, 23, e domingo, 25, três pessoas foram assassinadas no Distrito Federal. No período foram registradas, ainda, mais dez tentativas de homicídio e cinco tentativas de latrocínio (roubo seguido de morte) nas ruas da capital do país.

Também foi registrado um estupro e quatro tentativas, além de um roubo com restrição da liberdade da vítima.

O levantamento é do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF). Ainda segundo o balanço, aconteceram 208 roubos a transeunte, o que indica uma média de 66 por dia ou três por hora. Houve, ainda, 100 furtos de telefones celulares e 120 casos de estelionato registrados nas delegacias.

Os roubos a veículos somam 44 ocorrências e os furtos em interior de veículos, 90 casos. Os roubos a residência totalizaram, nos três dias, quatro casos. Furtos de moto e demais veículos, 39 casos. Furtos a pedestres, 30 ocorrências e de comércio, 29.

Confira todos os dados na tabela abaixo:

Tipo Nº de ocorrências
Homicídio (Tentativa) 10
Homicídio (Consumado) 03
Latrocínio (Tentativa) 05
Estupro (Tentativa) 04
Estupro (Consumado) 01
Roubo a Posto de Combustível 04
Roubo a Pedestre 208
Roubo de Veículo 44
Roubo com Restrição de Liberdade 01
Roubo em Transp. Coletivo 09
Roubo a Comércio 11
Roubo em Parada de Ônibus 20
Roubo em Residência 04
Roubos Diversos 21
Estelionato 120
Furto de Celular 100
Furto a Pedestre 30
Furto de Moto e veículos 39
Furto de Placas Veiculares 06
Furto em Comércio 29
Furto em Escola 04
Furto em Interior de Veículo 90
Furtos Diversos 156

O Sinpol-DF vem, há meses, divulgando os dados dos crimes para contrapor o discurso da Secretaria de Segurança Pública do Governo do DF, uma vez que a pasta divulga apenas dados que favorecem o discurso institucional de que a criminalidade tem diminuído.

A realidade, contudo, é o contrário – e o sentimento se reflete nas ruas. A conjuntura de violência, conforme vem denunciando o sindicato, é consequência direta da falta de investimentos na Polícia Civil do DF (PCDF), que vem sendo deliberadamente sucateada, bem como do desvio dos recursos do Fundo Constitucional, que deveria ir para a Segurança Pública, para outras áreas.

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